AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Festejos Juninos 1990 - Segunda parte
Colégio Normal Estadual de Afogados da Ingazeira - PE

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 27-agosto-2013 / 21:37:15


Festejos Juninos 1990 - Primeira Parte
Colégio Normal Estadual de Afogados da Ingazeira - PE

Muitas dessas crianças, hoje - 2013, 23 anos depois - são pais e mães de família e profissionais nas mais diversas áreas.
Algumas das pessoas visualizadas já se encontram em outra dimensão.

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 27-agosto-2013 / 14:40:47
Não há como mensurar a importância deste espaço para a história de Afogados da Ingazeira.
Parabéns Fernando Pires pelo belo trabalho. (Igor Sá Mariano)

_______________________________
Obrigado, Igor! (Fernando Pires)

Igor Sá Mariano <igor.mariano@yahoo.com.br>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 26-agosto-2013 / 12:37:27

Tragédia Anunciada...

Há quanto tempo essas figuras que mandam no governo não foram alertadas sobre a grave situação de Brotas...

Agora têm que fazer o "mea culpa...(*)" e assumirem as graves falhas da OMISSÃO!

"Mea culpa (em português, mea-culpa ) é uma frase latina que, em português, pode ser traduzida como "minha culpa", ou "minha falha". De forma a enfatizar a mensagem, o adjetivo mAxima pode ser inserido, resultando em mea maxima culpa, que poderia ser traduzido como "minha mais [grave] falha" ou "minha mais [grave] culpa". Consiste num pedido de perdão ou num reconhecimento da própria culpa" (WIKIPÉDIA)

Afogadenses e pajeuzeiros, ouçam o desabafo, a indignação do sr. Manoel sobre a iminente falta de água em Afogados e Tabira:

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 26-agosto-2013 / 9:39:55

Faleceu o “Galego [de Bembém]…"

Era assim que o chamávamos... Sou capaz de apostar que só mesmo os de casa sabiam que seu nome de registro era Edson, no entanto, "Galego" era o nome que ele aceitava sem nenhuma restrição de sua parte. Era um nome dado por nós, seus conterrâneos, que expressava a realidade, pois ele tinha cabelos loiros no primórdio dos nossos dias. Vestia-se elegantemente e comportava-se de um modo agradável.

O sentimento de perda é grande para mim, pois éramos da mesma idade, separados por alguns meses.
Era comum ver o Galego bem como seus irmãos na Travessa Paulino Raphael, jogando bola de pano ou simplesmente batendo papo. Ele era parte do cenário das nossas vidas quando crianças e adolecentes na Afogados de outrora.
Sua ausência é sentida por mim, e todos os contemporâneos, porque nós éramos parte daquele cenário que relembro com muito carinho, e choro ao ver que se foi.

Depois de que saí de Afogados em 1950.. 1951, não tive mais oportunidade de vê-lo e isto foi uma perda de minha parte. Agora, com muita emoção, deixo aqui o meu tributo e o meu adeus ao caro conterrâneo.
A palavra de Deus nos dá um perfeito significado da nossa vida, no Salmo 90: 9 “: “Pois todos os nossos dias vão passando na tua indignação : acabam-se nossos anos como um conto ligeiro”. Isso é uma realidade cruel.
Que O Senhor Deus o tenha no seu seio e tenha misericórdia de nós.
Até breve, amigo!

Zezé de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead, CA EUA - 25-agosto-2013 / 7:55:56

Érica Campos Góes Torres Simões Maia
(09/11/1981 - 24/08/2012

A Missa de UM ANO em memória de Érica será celebrada nesta segunda-feira 26, às 19h30, na Igreja de Nossa Senhora da Piedade, na rua do Lima, no Recife.

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 25-agosto-2013 / 6:41:14
Há UM ANO...

No dia 24 de agosto de 2012
uma tragédia acontecia no nosso meio: a jovem e querida amiga Érica Torres havia sofrido um grave acidente, e escrevíamos no nosso Mural às 21h52:
“Tragédia! - Grave acidente ocorreu agora à noite nas imediações de Sertânia envolvendo dois automóveis, um dos quais de pessoas com familiares em Afogados da Ingazeira. A notícia que nos chega é a do falecimento de Érica Torres, filha de Graça/Erickson, além de algumas outras vítimas fatais do outro automóvel lotação de Sertânia.”

Magno Martins escreveu:

“A morte faz calar as palavras. São inúteis, não servem para nada. Ao ser informado, ontem, da morte da jovem advogada Érica Torres, filha do casal amigo Erickson e Graça Torres, de Afogados da Ingazeira, fiquei extremamente chocado.
Não sabia o que dizer, principalmente para minha amiga Branca, tia de Érica, com quem tenho uma relação de irmã. Compreendo os desígnios de Deus, sei que ele também permite as fatalidades.

Ao me calar diante da tragédia, um acidente de carro em Sertânia, que provocou a morte de mais três pessoas, recordei as palavras de Rubem Alves quando foi também informado da morte de um parente bem próximo.
Disse ele que somente os tolos tentam consolar, porque não sabem que as palavras de consolo, brotadas das mais puras intenções, são ofensas à dor da pessoal golpeada pela morte.
Porque elas, as palavras de consolo, são ditas no pressuposto de que têm poder para diminuir o vazio que a morte deixa.

Todos querem diminuir o sofrimento dos pais. Cercam-nos com palavras que, pensam eles, trarão algum consolo. Mas que palavra ou poema poderá substituir o filho que se foi? Nenhuma! São inúteis, volto a repetir.
A morte, por mais conhecimento e fé que tenho em relação à vida eterna, a vida após a morte, é uma dor que nenhuma palavra pode conter.

Érica era uma garota linda, cheia de vida, maravilhosa. Recentemente formada em Direito, tinha sonhos e projetos tão belos quanto ela. Fui ao seu casamento com Augusto Simões, vereador em Alagoinha, em janeiro passado, no Recife. E ali encontrei, no ambiente festivo, uma legião de amigos e admiradores dela e do seu marido.
Com o seu marido, um político jovem e sonhador, igualmente, Érica seguia ontem de noite para Afogados da Ingazeira quando a morte a levou num acidente envolvendo o seu carro e uma Caravan lotada de eleitores para um comício em Sertânia, que estourou o pneu e se chocou em sentido contrário com a Hillux conduzida pelo motorista do casal.

Só sabe o que é a dor aquele que a está sentindo, no presente. Nenhuma dor é a mesma. Cada dor é única. Dor não tem jeito de explicar, porque tudo que é sentimento é inexplicável. O estado normal da alma é não ter dor. Não há dor maior de quem perde um filho, porque a lei natural da vida é filho enterrar pai. Mas se Deus escreve certo por linhas tortas, a dor de Graça e Erickson vai cessar pela fé, porque quem se segura em Deus não permite que a dor fique de tocaia, mas que suma para sempre.

Não se trata de consolo aos pais, mas vai aqui e evocação de Adélia Prado, que disse: “O céu será igualzinho a essa vida, menos uma coisa: o medo”. Deus, na sua onisciência, estabeleceu um plano de salvação para os homens.”

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 24-agosto-2013 / 7:19:37

A juventude dos velhos
(Magno Martins (foto), no seu blog)

No belíssimo bolo dos 90 anos do meu pai, no ano passado, cravamos uma frase dele que nunca esqueço: “Não estou mais velho, estou um ano mais jovem que o ano que vem”.
Papai é o mais jovem da família. A velhice nunca bate à sua porta. Queria ser assim, mas sou daqueles que acham que cada idade tem os seus humores, os seus gostos, os seus prazeres.
E, como a nossa pele, a cada ano novo comemorado os nossos desejos vão se embranquecendo. Gostaria de ganhar o pão como cronista, mas tive que recorrer ao jornalismo para sobreviver.
Adoro crônicas. As faço como se estivesse compondo uma melodia, uma sinfonia suave aos seus ouvidos como as de Beethoven. A política, exercício diário da minha labuta jornalística, é insípida, não inspira.
Marcus Cícero disse que os homens são como os vinhos: a idade azeda os maus e apura os bons. Ao completar, hoje, 55 luas, fico mais convencido de que a infância é a idade das interrogações, a juventude a das afirmações e a velhice a das negações.
Não existe idade. A gente é que cria. Se você não acredita na idade, não envelhece até o dia da morte. A idade não depende dos anos, mas sim do temperamento e da saúde. Umas pessoas já nascem velhas, outras jamais envelhecem, como o meu pai.
Eu também não envelheço porque corre em mim o sangue da eterna juventude. A cada ano mais experiente, minhas veias distribuem o elixir da beleza. Nunca tive outra idade senão a do coração.
Solto minhas amarras. Por isso, sou feliz. Daqui a alguns anos, quando estarei repicando mais uma crônica, posso estar mais arrependido pelas coisas que não fiz do que mesmo pelas que fiz, porque sei agarrar o vento em minhas velas, sonhar e descobrir os portos seguros.
Vi em algum lugar que aniversário é uma festa para se lembrar do que resta. E o que resta a um cinquentão e meio com calibre de 40? Tudo, porque, como diz uma música de Zeca Pagodinho, eu deixo a vida me levar.
Concordo, assim, plenamente com Martinho Lutero: “Quem não for belo aos 20 anos, forte aos 30, esperto aos 40 e rico aos 50, não pode esperar ser tudo isso depois”.
Recorro também a Fernando Pessoa:
Não importa se a estação do ano muda...
Se o século vira, se o milênio é outro.
Se a idade aumenta...
Conserva a vontade de viver,
Não se chega à parte alguma sem ela.
E, por, fim, Mário Quintana:
“O tempo que tudo transforma, transforma também o nosso temperamento. Cada idade tem os seus prazeres, o seu espírito e os seus hábitos. Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época da vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos.
Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.
Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso. Esta idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa”.
Victor Hugo diz que o homem passa por três idades: a tolice da juventude, a luta da idade madura e os remorsos da velhice.
Prefiro acreditar na filosofia de que quarenta anos é a velhice dos jovens; cinquenta e cinco anos, a juventude dos velhos. (Magno Martins)

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 23-agosto-2013 / 15:18:23


Há 25 anos - em 1988 - realizávamos a filmagem da Formatura do ABC dessas crianças, na quadra do Colégio Normal Estadual de Afogados da Ingazeira.
Finalmente localizei a versão completa - 51 minutos -, e com pouquíssimas falhas na imagem - a anterior tem somente 20 min.
Certamente todos irão querer ver as imagens de quando eram crianças...
Repassem o link: www.livrodevisitas.com.br/ler.cfm?id=18387/&count=30

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 23-agosto-2013 / 6:07:20
Apesar do dia “D” pelo desassoreamento de Brotas estar marcado para ocorrer no dia 15 de Setembro, a Prefeitura de Afogados da Ingazeira antecipou os trabalhos tendo em vista a grande quantidade de serviço a ser feito até lá.
Com máquinas próprias e outras cedidas pelo IPA, em sistema de revezamento, todo o leito seco da barragem de Brotas começou a ser remexido. Uma grande quantidade de terra já foi retirada.

Paulo Andre <paulo@speletronica.com.br>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 22-agosto-2013 / 4:44:11
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