AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Brotas...

Amigo Fernando Pires, sobre o que escrevi: "Brotas, só quando Deus mandar chuva...”
Olha, de início a comporta funcionava direitinho, abria, até eu achava esquisito que para abri-la se usava dar várias voltas: mais de 100. Mas você tem razão, faltou a manutenção, e se quebrou antes do governo de Jarbas Vasconcelos ou no seu governo, e seus 8 anos foram de promessas que iriam fazer o conserto na comporta.
Quem prometia era o gerente geral da época, mas eu até acho que não deram condições para ele, que tinha boa vontade. No atual falta água, pois quem faz a limpeza é a comporta. Quando a barragem está sangrando, se abre a comporta ela dar um vácuo por baixo e começa a jogar fora a sujeira que está acumulada no pé da barragem, daí se continuar sangrando se dá o efeito dominó: Sai do pé da barragem e vai até o final, mas só acontece se ela estiver sangrando.
A barragem está assoreada e, se por acaso fosse retirar todo entulho, já pensou quantas caçambas precisariam? Por isso eu escrevi: “só quando DEUS mandar chuvas”. Quem sabe se Ele de uma hora para outra não vai mandar Um Dia de chuvas e encher "DE BREJINHO ATÉ FLORESTA"? (Gonzaga Barbosa)
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Caro Gonzaga, desculpe-me lhe contrariar, mas essa comporta nunca funcionou... Desde o início apresentou problema... vasava direto, e o tempo foi passando sem o devido conserto que só foi providenciado no início do ano passado, 2012 – 37 anos depois. Mas... já era tarde: Brotas sofreu todos esses anos com o abandono... Só sugaram e sugaram... e o resultado foi esse: está secando, e não existe perspectiva de chuva a curto prazo no nosso sertão.
Quanto à sua indagação sobre a quantidade de material a ser retirado da bacia, respondo que a não execução do serviço - retirada da sujeira que aterra Brotas -, será em algumas décadas, a sua estagnação.
Quem viver, verá! (Fernando Pires)
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Gonzaga Barbosa <gonzagabarbosa40@hotmail.com>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 24-maio-2013 / 15:04:18

Brotas...

“Não falei mais sobre Brotas, a nossa Barragem. Só quero dizer a todos vocês que a luta continua; estamos cobrando ações planejadas em reunião do GT BROTAS, fruto da valiosa Audiência Pública que realizamos na Câmara em Março passado, e que vem rendendo bons frutos.
Não podemos descuidar, temos que cobrar sempre do órgão gestor de Brotas que é a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos e Energéticos. Hoje dia 22-05-13, tivemos mais um encontro de monitoramento." (De Augusto Martins, presidente da Câmara Municipal de Afogados da Ingazeira, no Facebook em 22 de maio)

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O amigo Gonzaga Barbosa escreveu, também no Facebook... “Agora BROTAS só depende DEUS mandar chuvas para enchê-la!

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Caro Gonzaga Barbosa, o discurso de "só depende de Deus" é facílimo e comodista. Depende, isto sim, dos responsáveis diretos e indiretos buscarem soluções para a "Limpeza do Reservatório" – que tem quase 40 anos de existência e nunca recebeu qualquer intervenção Federal, Estadual e muito menos Municipal - para que as águas que venham com as chuvas sejam represadas em grande quantidade; não sejam desperdiçadas.
Sempre houve descuido e omissão desses senhores. E não nos animemos, esse estado de coisa vai continuar!

Dirijo-me ao nobre Augusto Martins, Presidente da Câmara de Vereadores, para que leve adiante essa bandeira, pois ganhará muito crédito pessoal e político ao LUTAR por essa causa que é de todos nós, afogadenses e tabirenses.

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 24-maio-2013 / 11:09:57
Caro Fernando Pires.
Luiz Wilson, em 'Velhos e grandes sertanejos', III volume, pág. 1017, diz que MANUEL ARÃO DE OLIVEIRA CAMPOS (Manuel Arão) "foi menino pobre em Afogados da Ingazeira (antiga fazenda de criação de gado, denominada Barra da Passagem" e que "enquanto seus amigos corriam aos prazeres e estúrdias, lia Álvares de Azevedo, Emílio Zola, Fagundes Varela, Ibsen, Cassimiro de Abreu...".
Diz mais Luiz Wilson que "Arão, filho de José Mateus Coimbra Campos, nasceu em Afogados da Ingazeira a 11 de janeiro de 1876 e faleceu no Recife a 14 de janeiro de 1930.
Como você sabe, não há muitos brasileiros com a bagagem intelectual de Manuel Arão.
Nossa juventude deveria conhecer melhor este personagem afogadense.(Sidnei Pires)

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Amigo Sidnei, imagine que o renomado escritor afogadense Manuel Arão - que dava nome a uma TRAVESSA central em Afogados da Ingazeira - teve seu nome eliminado. Muitos anos depois ele voltou a ser homenageado em uma ruazinha de um dos bairros afogadenses.
[Clique aqui] e veja minhas pesquisas sobre ele. (Fernando Pires)

Sidnei Pires <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 23-maio-2013 / 21:07:43

Quem viver verá

Faltando um ano e meio para as eleições presidenciais, temos quase como certas, além da candidatura pela reeleição, de Dilma Rousseff, a do Senador Mineiro Aécio Neves (PSDB) e a do Governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). No caso de Eduardo, se especula muito a respeito de uma possível jogada para testar a sua popularidade a nível nacional; vivendo um bom momento na vitrine política, é natural que o socialista pense em voos mais altos.
A imprensa tem nos mostrado nos últimos dias que o governador pensa e age como candidato a presidente da República. Isto é público, notório e legítimo, conforme matéria recente do Jornal do Commércio. O repórter fez questão de frisar: “qualquer líder político tem o direito de sonhar alto, ampliar seu espaço de poder e se apresentar como o novo. Ainda mais num país onde a oposição formada pelo DEM, PSDB e PPS, em dez anos de governo Lula-Dilma, sequer conseguiu encontrar um discurso”. Como o nosso governador é um afilhado político do ex-presidente Lula e o partido, como se sabe, trouxe várias conquistas para o estado, as quais foram ampliadas com a presidente Dilma, o que se espera, agora, é ver como será o embate entre o candidato e o PT, briga que promete lances pesados e imprevisíveis. Os petistas acusam abertamente o governador de ingrato e traidor, usando adjetivos mais amenos do que os que são ouvidos nos corredores do partido.
Por mais que o PSB queira negar, o possível candidato Eduardo Campos não perde oportunidade de dar alfinetadas na presidente Dilma. Isso tem ocorrido com certa frequência, a exemplo do programa do PSB veiculado na televisão, com inserções de críticas sobre a economia, gestão pública, conjuntura política e outras questões governamentais. Foi assim também em sua passagem por Caruaru no final de abril, numa maratona de 3dias, quando o socialista mandou um recado direto: “Quem viver verá”, disse confiante, ao ser perguntado por repórteres sobre o que ele pode fazer mais pelo Brasil. Particularmente, não acho que Eduardo seja candidato. Acho, sim, que ele está dando o mote para ver a reação do povo brasileiro. Neto de uma raposa política muito conhecida em nosso meio, o governador deve ter herdado a inteligência e a astúcia do avô Miguel Arraes (in-memorian), que o colocou na vida pública onde permanece até os dias atuais e parece não ter pretensões de abandonar tão cedo.

O cerne da questão é esse slogan de campanha antecipada “o fazer cada vez mais”, usado em suas críticas ao governo federal. É claro que sempre se pode fazer mais, se assim não pensarmos, nos acomodamos, parando no tempo e no espaço. O pecado que Eduardo não pode cometer é esquecer que foi eleito governador de Pernambuco - em um segundo mandato- até o final de 2014 e, em nosso estado, muito precisa ser feito. Daí uma boa oportunidade de mostrar sua coerência entre discurso e prática. Desnecessário se faz elencar as prioridades, mas, deixando de lado os investimentos em propaganda e marketing eleitoral, o estado precisa urgentemente cuidar das nossas estradas, escolas, segurança e, como sempre, da nossa saúde que anda desenganada. Para isto basta ouvir a população e os meios de comunicação que não estão alienados à máquina.
Ser presidente da República deve ser o sonho de muitos políticos brasileiros, porém, antes de pensarmos em administrar um país continental e com o acúmulo de problemas que tem o nosso, urge que façamos o nosso “dever de casa”. Lembrem-se de que a mídia nos ajuda por algum tempo, mas, quando o engodo é descoberto, o tiro pode sair pela culatra. Ao passo que as obras estruturadoras que atendam os anseios da população, com certeza, trarão um retorno bem maior chegando, em algumas situações, a imortalizar o seu responsável.
Quem viver verá!

Danizete Siqueira de Lima <danizete_siqueira@hotmail.comi>
Recife, PE Brasil - 22-maio-2013 / 12:12:10
Caro Fernando. Esperando contribuir com o debate a respeito do vídeo da pastora Damares, destaco parte das conclusões das análises feitas a respeito pela jornalista Magali do Nascimento Cunha, doutora em Ciências da Comunicação, professora da Universidade Metodista de São Paulo:

"O discurso tem um nítido tom de violência simbólica com a audiência. Como se sabe, as pessoas das igrejas, em geral, cultivam uma piedade de pureza e de sinceridade emocional, nem sempre analisando criticamente os discursos religiosos, especialmente de autoridades. [Leia mais]

Sidnei Pires <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 20-maio-2013 / 22:36:17

Há 56 anos, em 19 de maio de 1957, era instalada a Diocese de Afogados da Ingazeira e posse do seu primeiro bispo Dom João José da Mota e Albuquerque.

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 20-maio-2013 / 12:56:09

As injustiças dos governos e as inverdades da imprensa

Observamos, recentemente, que um bom número de pessoas comenta que a atuação da imprensa atual, principalmente no Brasil, não deixa a desejar. Infelizmente isso é o resultado de uma bem articulada estratégia por parte das grandes empresas de comunicação para serem vistas como “as donas da verdade”.
Lembramos que em 20 de março de 2003, George W. Bush autorizou seu poderoso exército invadir o Iraque. A imprensa internacional divulgou que a justificativa dos Estados Unidos era a existência de armas químicas no país de Saddan Hussein. Após o massacre, essa mesma fonte de informações e notícias dá outra versão noticiando que os membros da ONU não encontraram esses artefatos de destruição em massa. Já era tarde demais...

No Brasil o Ministério da Saúde diz que o país precisa de médicos com mais qualidade e, por conseguinte, irá importar esses profissionais de outras nações. Alguns editoriais corroboram com a mensagem oficial e lançam a ideia de que, realmente, essa ação trará bons resultados ao setor de saúde brasileiro. Já o Conselho Federal de Medicina, órgão que representa a classe médica, mostra outra realidade. Atesta a frágil formação acadêmica, principalmente dos médicos de Cuba, como também apresenta dados estatísticos de que no Brasil existem dois médicos para cada mil habitantes. Números suficientes segundo a Organização Mundial de Saúde.
A nossa Constituição diz em seu artigo 220, parágrafo 5º, que os Meios de Comunicação Social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio. Mesmo assim não podemos em nenhuma hipótese, ser ingênuos ao ponto de não enxergamos que os meios de comunicação, além de descumprirem essa Lei, ainda querem ditar as regras de comportamento e vontade da população.
Alertamos que o perigoso é como parte dessa podre imprensa mostra a notícia, deixando “debaixo do tapete” detalhes que não são convenientes para seus ricos e ambiciosos anunciantes. Já pensou uma mesma emissora de TV que atinge os 27 estados brasileiros dar uma notícia de forma distorcida? Prática intencional e danosa que dificulta até os direitos que o alvo atingido dispõe, usando o mesmo espaço e tempo, para apresentar sua versão.

Não podemos devolver as milhares de vidas que viraram cinzas do ódio americano; não temos como precisar o número exato de médicos que nosso país necessita para atender aos já impacientes pacientes; porém, temos como manter o censo crítico com responsabilidade na esperança de que, ao invés de interesses políticos e comerciais, governo e imprensa direcionem suas ações para beneficiar o povo, usando a justiça e a verdade.

Carlos Moura Gomes <carlosmouragomes@yahoo.com.br>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 18-maio-2013 / 20:07:39

O rebate

Caro Fernando, li com bastante interesse a refutação da professora Metodista ao vídeo da Dra. Damares Alves, e não fiquei surpreso nem um pouco, afinal de contas os Metodistas têm aceitado toda a baderna corrupta de homossexuais e lésbicas, chegando a elegê-los bispos daquela igreja.
Isso tem causado a decadência daquela instituição que outrora foi tão benéfica e hoje é uma minúscula parte do que foi. Eles não têm interesse em publicação destes fatos. Lendo o que ela escreveu parece mais uma (...) [Leia mais]

Zezé de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead, CA EUA - 17-maio-2013 / 20:21:14
Amigo Fernando: achei bastante interessante aquele vídeo postado contendo palestra da Dra. Damares Alves, Assessora Jurídica da Câmara dos Deputados, sob título "O Cristão diante de novos desafios".
Como também sou cristã, curiosa e pacientemente dividida, tento me colocar no lugar de quem privilegiadamente estava presente naquela ocasião, ora balançando a cabeça positivamente, ora negativamente, e raciocinar durante a exibição daquela abundante miscelânea de material audiovisual, excluindo qualquer sentimento de simpatia pessoal por essa ou aquela religião, tentando deixar de pensar em nome de preceitos religiosos defendidos por qualquer tipo de religião com a qual alguns tentam nos rotular, dividir e dominar obedientemente. [Leia mais]

Maria de Fátima Pereira da Silva <fbaiana53@hotmail.com>
São Paulo, SP Brasil - 17-maio-2013 / 17:23:36
Bem postada e bem-vinda a postagem de Elvira. Como não podia deixar de ser, vindo de quem vem, tem algo de poético e lembra os tempos das cadeiras nas calçadas.
Deixa implícito um tempo em que as famílias não deixavam às moscas a educação dos seus filhos. Como bem diz Elvira, era a escola a extensão do lar.
Penso, no entanto, que a quebra dessa extensibilidade se deu muito mais pela ausência do fator lar do que do fator escola. A família de hoje já não é a família de ontem, e sua demanda por interesses materiais, num mundo extremamente competitivo, faz relaxar o cuidado com a educação/formação dos seus filhos.
Principalmente nas famílias mais abastadas, não é incomum cada filho ter suas aulas de graduação ao lado de aulas de línguas e de atividades desportivas (que em nossos tempos estavam incluídas na própria graduação). Dá uma impressão danada de que os pais estão investindo no material para lucrar no futuro, deixando de lado a formação cultural.
E há muito ficou de lado a extensibilidade da família na escola. Pais pouco se interessam pelo que a criança aprende. Interessa-lhe muito menos participar ativamente das cartilhas que orientam a grade curricular. Duas coisas lhes interessam: o acúmulo de diplomas para o mundo competitivo e o cuidado em acumular riqueza, ou, nos casos mais graves, sobreviver.
Por outro lado, a interpretação livre e apressada da orientação contida nas cartilhas do MEC, expõe a sociedade brasileira ao efeito manada provocado pelas pregações preconceituosas e distorcidas com objetivos eleitoreiros ou escusos.

Sidnei Pires <sliberal@uol.com.br>
Recife, pe Brasil - 16-maio-2013 / 23:13:52
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