Maria Dapaz

TARDE DE AUTÓGRAFOS na Loja Fabio Passadisco
dia 23 de março (sábado próximo)
a partir das 15h.

Estrada do Encanamento, 480 - loja 07
Parnamirim – Recife - PE
(81) 3268-0888

Ato Público
O Grito do Pajeú

Quero fazer uma reflexão sobre os efeitos da SECA em nossas vidas, na cidade e no campo, e sugerir um Ato Público organizado pelas Igrejas, Sindicatos, Entidades não Governamentais e a Sociedade em geral, reforçando o que já disseram Paulo Manú (Tabira), Padre Luizinho (Ingazeira), Afonso (Projeto Dom Helder), o Grupo Pela Água, Pela Vida (Afogados), entre outros que gritam de forma isolada, da necessidade de marcar o "Grito do Pajeú".

Defendamos o GRITO POR MAIS RAPIDEZ na conclusão da Adutora do Pajeú que vai abastecer nossas cidades com águas do Rio São Francisco; não só a sua primeira etapa que concluída trará água para as cidades do Pajeú até Afogados da Ingazeira, mas também a segunda que beneficiará todas as cidades do Alto Pajeú, a exemplo de São José do Egito que passou muitos dias sendo abastecida por carros-pipas’.

Defendamos a limpeza (desassoreamento) de todas as barragens que abastecem as cidades, como as do Cachoeira em Serra Talhada, do Chinelo em Carnaíba, e a de Brotas em Afogados da Ingazeira. Também as barragens comunitárias na zona rural dos municípios.

Depois das eleições de 2012, os tratores que viviam fazendo serviços nos sítios sumiram. Lembramos que a Adutora do Pajeú, a princípio, só resolverá o abastecimento d’água das cidades. Sabemos que essa doença foi provocada pelo governo do estado que ficou de indenizar os agricultores além de erradicar a praga, porém o que esta sendo erradicado é o nosso rebanho e aí o sertanejo lembra uma profecia do Pe. Cícero que dizia: "Haverá tempo que vai ter muito pasto e pouco rastro". É o que vai acontecer quando as chuvas voltarem à nossa região. Vamos ter pasto e não vamos ter vacas, bodes e ovelhas para comerem estes alimentos; então perguntamos: “o que vai ser feito para restabelecer o rebanho de nossos criadores?”

Que São José, o patrono das famílias e dos trabalhadores, interceda a Deus por nós para que mande chuva e que nós nos comprometamos a fazer a nossa parte cobrando dos governos ações permanentes de convivência com a seca.

Sendo assim, sou mais um a defender uma discussão mais aprofundada em relação ao tema sem bandeiras político-partidária e sim com a bandeira da Justiça Social.
Como diz a bíblia, que é palavra de Deus: "Nem só de pão vive o homem", se continuar do jeito que vai, vamos ter saques não de alimentos mas de água, pois o direito a água é sagrado.

Jair Almeida de Souza