Deixe o povo brincar!

Segundo estudos de renomados professores e folcloristas, as pessoas possuem, em sua grande maioria, um enorme desejo de festejar. Acreditam alguns cientistas socioculturais que caso isso não ocorresse, seríamos reduzidos a uma tribo de robôs. Atestam esses mesmos especialistas que por sermos descendentes de índios, europeus e o negro vindo da mãe África, não poderíamos nunca fugir a essa universalidade dos festejos populares.

O carnaval é, sem nenhuma dúvida, a maior manifestação popular do Brasil, transmitindo o que há de mais belo em termos de história e folclore de nossa gente; uma festa que encanta não só aos que participam de forma direta, mas a todos que assistem ao espetáculo onde os foliões revelam profundos sentimentos de criatividade, alegria, amor e sonhos. Nos estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e, principalmente, Pernambuco o carnaval é considerado uma festa com raízes psicológicas, sociais e culturais.

Porém, alguns empresários e comerciantes exigem que seus empregados trabalhem na segunda-feira de carnaval e todo expediente da quarta-feira de cinzas. Realmente a Lei Federal que dispõe sobre feriados nacionais não coloca o carnaval nessa relação. Para isso se faz necessário uma lei municipal estabelecendo que o carnaval seja feriado ou, em comum acordo entre patrões e empregados fique definido que esses dias de momo sejam compensados em outra ocasião, caso contrário o trabalho nesses dias, infelizmente, será normal.

Entretanto, lembramos que Ricardo Semler, dono da Semco S/A que aumentou seu capital em 30 vezes desde 1982, hoje com mais de 3.000 empregados satisfeitos e motivados, foi eleito várias vezes Empresário do Ano no Brasil; considerado pela revista Times como um dos 100 Mais Importantes Líderes do Mundo; o Fórum Econômico de Davos o escolheu como o Melhor Administrador do Mundo Moderno e, ainda, é professor da famosa Universidade Americana de Harvard; seus livros “Virando a própria mesa” e “Você está louco!” venderam mais de 2 milhões de exemplares em 134 países. Todo esse sucesso foi conquistado através do modelo de gestão participativa e democrática adotado em suas mais de 30 empresas, onde todos os empregados tem total liberdade para trabalhar e tiram férias a qualquer época do ano.

Aos que ainda resistem e não “abrem mão da Lei”, convocando seus subordinados ao trabalho nos dias de carnaval, torço para que haja entendimento entre as partes ratificando que a “tradição é o todo que reúne em seu bojo a história política, cultural, social e demais ciências e artes nativas... Tradição não é passado, é o presente como fruto sazonado de sementes escolhidas. É o futuro, como árvore frondosa que seguirá dando frutos e sombra às gerações do porvir.”

Deixe o povo brincar...
Festivamente,

Memórias do Esporte em Afogados da Ingazeira

Vendo o post de Célio me vem a lembrança da dupla de ataque que formou junto ao seu colega de BB o Fernando, dupla de ataque que nas minhas lembranças de adolescente, e eu já fui adolescente, é digna de figurar entre as duplas mais célebres do futebol brasileiro tais como Nado/Ratinho, Pelé/Coutinho, Sócrates/Palhinha, etc.

Memórias do Esporte em Afogados da Ingazeira

Falar do passado esportivo de Afogados da Ingazeira é tão gratificante quanto saber que fiz parte dessa história. Contar de seus embates, de suas jornadas, de suas vitórias, é por demais prazeroso para mim.

Acredito que minha meteórica passagem pelos campos afogadenses tenha contribuído para que Afogados possa ser lembrado com destaque no cenário esportivo do Vale do Pajeú.

A história se conta por escritos, mas estes são poucos, se faz também por imagens, destas, as 99 fotos apresentadas no DVD “Memórias do Esporte em Afogados da Ingazeira” são os mais expressivos registros; se faz ainda "por ouvi dizer", que têm seu cunho saudosista e pessoal, contudo, os relatos apresentados por um Severino de Zeca, Carlinho de Lica e por Lulu Pantera são a expressão da verdade porque foram vividos, acompanhados, sentidos na pele, portanto, tão verdadeiros quanto o silêncio de Colher de Pau em sua entrevista, que espelha em si também a imagem de grandes atletas, como por exemplo Garrincha e outros tantos de tantos outros gramados.
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Desassoreamento da barragem de Brotas

Vocês se lembram do termo Colóquio flácido para acalentar bovino, ou seja: Conversa mole para boi dormir. Pois bem. A esse termo nos remete essa história de desassoreamento de brotas. Entra governo, sai governo, volta o anterior, vem reeleição e tudo continua como dantes.

É válido o requerimento da vereadora? A resposta é sim, embora, tenho que concordar em grau, gênero e número com o que diz o amigo Gilberto de Carvalho Moura. Precisamos de coisas mais eficazes, mais chamativas e de uma contundência a toda prova.
Jogar o problema para a Compesa é a pior alternativa, já que ela não cumpre nem com o seu papel de execução de coisas elementares. Basta ver questões locais como um simples remendo de calçamento ou estouro de esgotos, canos quebrados em vias públicas, o que não é raro.

E o governo do estado? Pior ainda. E bem que poderia fazer, desde que houvesse pressão por parte do municipal, principalmente quando se é eleito com o seu total apoio mas, se olharmos por outro prisma, eu citaria como exemplo os problemas que ocorrem no trecho Afogados/Sertânia, ou mais precisamente Afogados/Albuquerque Né. São inúmeros apelos, registros em páginas de jornais, clamor pelas emissoras de rádio e, muitas vezes, esses reparos passam de um ano para outro e, parece-nos, que os municípios cruzam os seus braços e ficam assistindo tudo de camarote, fazendo afagos e dando palmadinhas nas costas do governador, como se tudo estivesse as mil maravilhas.

É por essas e outras que não acredito em desassoreamento da barragem. E se acham que falo por falar, que os nossos políticos me provem o contrário.
Vamos esperar mais umas três ou quatro copas do mundo e, quem sabe, alguém resolva marcar esse "gol de placa" e colocar um busto em cima daquela parede, claro, se ainda tiver parede, porque a barragem mesmo está com os seus dias contados.
Que pena!

Desassoreamento da Barragem de Brotas

Caro Fernando, endosso o comentário do Gilberto e assino embaixo. O caso é grave. Sempre foi grave. Nesses mais de 40 anos de Barragem Brotas, o que foi feito para sua proteção ou recuperação? Enquanto a população não tomar frente - frente mesmo, com movimentação de gente e barulho nos ouvidos do Governador (no mínimo!!!) - político nenhum vai fazer nada... e nem aqueles que se beneficiam com as águas que ainda restam, como as empresas citadas pelo Gilberto.
Penso que existam outras represas em Pernambuco na mesma situação. Já pensou o custo para dragagem e limpeza de todas??? Existe orçamento pra isso? ou é mais lucrativo (politicamente) manter o velho costume de liberar uns trocados, umas cestas isso ou aquilo, ou uns abonos a cada seca, para conservar o voto cativo??
Falar nisso, o desvio do São Francisco chega, ou não chega ao Pajeú??

Desassoreamento da Barragem de Brotas

Caro Fernando: Nesse assunto da Barragem de Brotas, vereador ou vereadora encaminhar requerimento ao prefeito para que este transmita o pleito ao governo estadual não é coisa de muita serventia. Sei de ex-vereador, atual suplente, que fez o cartaz de sua inútil "carreira" com esse tipo de expediente inócuo. Foi o "rei do requerimento"!

No caso em concreto, de suma importância, há que se perguntar a quem interessa a recuperação e a conservação da Barragem do Brotas. Evidente que a primeiríssima interessada é a população consumidora de suas águas, mas isso não exime de responsabilidade a "dona" COMPESA que vende as águas de Brotas e lucra com isso, o Abatedouro Serrote Redondo que se serve de suas águas, não sei se a titulo gratuito ou não, mas o que sei é que gasta mais de 10 litros de água para cada frango que abate . Atualmente realiza abates até para outros frigoríficos de outras regiões e estados, interessa aos que cultivam culturas irrigadas de tomates e outros hortigranjeiros em seu entorno, interessa aos chacareiros e fazendeiros que usam as águas de Brotas para produzir ração para seus rebanhos.
Nas ultimas chuvas Brotas recuperou exatos 22cm de sua lâmina de água, o que não é muito levando-se em conta a altíssima evaporação e o consumo diário, inclusive dessa vegetação que flutua em suas águas, a tal "baronesa".

Por tudo isso, sem desmerecer a vereadora, considero o seu requerimento um verdadeiro "tiro na água". Necessário se faz que toda a sociedade que depende dessas águas para sua sobrevivência tome providencias mais efetivas, mais contundentes.
Transferir o problema a um eventual "Redentor" é de muito pouca valia. Relembre o estardalhaço que se fez na imprensa de todo o Brasil a respeito da atual estiagem, que até onde sei ainda não passou, mas que devido às parcas chuvas que caíram em breve período, virou assunto morto, saiu de pauta, não se fala mais nisso.
Agora só se fala mesmo é em CARNAVAL!