AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Lar do Idoso

Quero agradecer àqueles que lutam pelo Lar do Idoso na cidade de Afogados da Ingazeira, e fico feliz porque sou filho de Luiz Marques dos Santos que era Vicentino; de certa forma a sua luta continua. Nos anos 60 ele já lutava pelos doentes e idosos e lembro-me da sua luta.
Vem-me à memoria aqueles senhores que saiam com uma sacolinha a fim de angariar fundos para alimentar os moradores da casa de São Vicente de Paula. Quero afirmar como é difícil as pessoas solidarizar-se com os mais necessitados. Para se ter ideia do descaso com o idoso, faça uma visita às casas de idosos que existem em São Paulo. As famílias simplesmente os abandonam, e muitos terminam morrendo de depressão.
Hoje faço parte da Pastoral dos Enfermos e Ministério da Palavra e da Eucaristia e tenho acompanhado o sofrimento das famílias que cuidam dos doentes acamados. Não têm assistência, falta transporte adequado para leva-los para as consultas médicas. As pessoas que “cuidam” não estão preparadas, e muitos deles terminam morrendo por falta de assistência.
Há um ano fui visitar minha irmã no hospital, apos ter sofrido um AVC, e, para minha surpresa, ela estava de alta. Quando cheguei ao quarto me disseram: Você tem que arrumar uma ambulância para leva-la para casa, porque ela não andar e tem que permanecer no leito todo tempo. Veja que situação, como cuidar? Ela necessita de cama apropriada, pessoa preparada para cuidar, e nada disso tínhamos de imediato.
Conclusão: o tratamento é demorado e o problema é da família, pois o hospital quer se livrar de mais um doente. Não tem para quem reclamar, as organizações sociais que tomam conta não são fiscalizadas e poder público é omisso.
Acho que as autoridades têm os idosos como peso para sociedade; esquecem que eles já contribuíram e continuam contribuindo como é o caso do fator previdenciário. O doente acamado é descartado do convício social e acham que não serve para nada. Hoje nem o lixo é tratado assim, pois é reciclado.
E a experiência do idoso, o que fazer com ela?

Albino Marques dos Santos <albitec@globo.com>
São Paulo, SP Brasil - 3-fevereiro-2013 / 16:01:31
No “Debate das Dez” na Rádio Pajeú, neste 1º de fevereiro, o Dr. Luciano Bezerra, e Clara Queiróz, presidente da ASAVAP, falaram sobre o momento atual do Lar do Idoso.

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Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 3-fevereiro-2013 / 11:49:24
Aos leitores da nossa página Afogados da Ingazeira Ontem & Hoje. Não sei quem foi o criador do mote, mas, quem me instigou, mais uma vez, foi o amigo Wellington Rocha e aí não tive escapatória.

...o começo do fim está chegando

Num país que é tão grande na riqueza / Muito mais em exclusão social
Aparece de mais quem faça o mal / E o pequeno é carente de defesa
Poucos olhos se voltam pra pobreza / E a ganância que vai predominando
Seca os bolsos de quem tá precisando / Aumentando a fortuna dos que têm
Quem quiser se salvar pratique o bem / Que o começo do fim está chegando. [Leia mais]

Danizete Siqueira de Lima <danizete_siqueira@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 2-fevereiro-2013 / 21:09:29
Gostaria de me comunicar com o senhor EXPEDITO ALVES MARTINS que mora na Vila da Cohab, rua 02, casa 29, em Afogados da Ingazeira. O filho dele, Nerivaldo Evangelista Martins, não o vê há 14 anos.
POR FAVOR, NOS AJUDEM A FAZER ESSE REENCONTRO.
Telefones pra contato: 61-9121.2024 ou 61-9262.6123

Luiza Colassio <luaurelia@gmail.com>
Brasilia, DF Brasil - 2-fevereiro-2013 / 16:14:48
Encontrei o amigo e mestre Poeta Diomedes Mariano e na oportunidade me disse um mote de um poeta desconhecido que achei fantástico. Me disse uma estrofe que fez, muito boa como sempre, então pedi licença e disse:

...o começo do fim está chegando

Não importa quantas vezes foi à missa / Cochichando uma prece decorada
Não importa se a culpa é confessada / Feito alguém que fuxica na treliça
Se um pobre sempre chama de mundiça / No olhar fala o que tá pensando
É melhor as ações ir revisando / Pois pra morte não é mais que um ninguém
Quem quiser se salvar pratique o bem / Que o começo do fim está chegando [Leia mais]

Wellington Rocha <wellingtonrocha_96.7fm@hotmail.com>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 2-fevereiro-2013 / 15:41:15
Prezado Danizete, eu também, tive o prazer quando criança de passear na Pracinha do Coreto. Também tive o desprazer de tocar nos poucos destroços que restou do Histórico Coreto, quando visitei Afogados da Ingazeira.

Marcelo Vieira <marcelovieira62@ig.com.br>
Casinhas, PE Brasil - 2-fevereiro-2013 / 15:13:23
Que os versos de Danizete e do velho Quincas Rafael das Varas alcancem as autoridades de hoje, para o fato de que é possível mudar sem destruir e entenderem que ser moderno não é matar o que está feito, é criar modelos novos.

Ademar Rafael Ferreira <aherasa@ig.com.br>
Marabá, PA Brasil - 2-fevereiro-2013 / 8:11:20

Sai Sarney, volta Renan...

Em mais uma dobradinha Sarnan/Reney ou Reney/ Sarnan, pela terceira vez o Senador Renan Calheiros assume a presidência do Senado. A primeira vez foi em fevereiro de 2005; a segunda, em fevereiro de 2007, tendo que renunciar ao final do mesmo ano por ter sido alvo de denúncia da PGR – Procuradoria Geral da República. [Leia mais]

Danizete Siqueira de Lima <danizete_siqueira@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 1-fevereiro-2013 / 22:55:17

O Coreto da Praça

Ao ler as estrofes do poeta Danizete, lembrei-me que o grande poeta Quincas Rafael também escreveu no seu livro “Afogados deu de tudo” sobre o mesmo recanto:

Tudo no mundo tem fim / É bastante ter começo,
Cada um tem o seu preço/ O mundo foi sempre assim.
Não é só dito por mim / Porque todo mundo diz,
Quem no presente é feliz / Nada sabe do futuro,
Entre ambos há um muro / Que torna um infeliz

Velho coreto estimado, / Sentinela da cidade,
Que de outra mocidade / Era tanto visitado,
Foi ali considerado / Ponto de concentração,
Hoje teus restos no chão / Mostram quanto ele valia,
Sem saber que tinha o dia / De sua condenação. [Leia mais]

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 1-fevereiro-2013 / 17:40:53

O Coreto da Pracinha

Vendo a imagem do antigo Coreto, que ficava localizado à Praça Domingos Teotônio, me deu uma saudade danada daqueles bons tempos. Tempos em que, como dizia Ataulfo Alves, em sua música a Professorinha: "eu era feliz e não sabia". Como as coisas mudam e com que rapidez vai se transformando tudo que está ao nosso redor. O nosso Coreto foi reduzido à cinzas impiedosamente e nada pudemos fazer.
Como o tempo é cruel e teima em levar as coisas que amamos, deixando cicatrizes profundas em nossas corações. Curiosamente, quando o tempo nos tira algo, mesmo a contragosto, aceitamos. Porém, quando a destruição é feita pela mão do homem, mesmo que sob a égide do progresso, é muito difícil convivermos com essa realidade e um sentimento de impotência nos invade.
A mim, pobre mortal, só resta a lamentação, o que faço através das três estrofes seguintes:

Vejo como uma maldade, / Desleixo ou pouca visão
Fazerem a demolição / Do coreto da cidade
A saudade nos invade / Ao lembrarmos hoje em dia
E vendo a praça vazia / Principalmente à tardinha
Sem coreto na pracinha / Para nos dar alegria. [Leia mais]

Danizete Siqueira de Lima <danizete_siqueira@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 1-fevereiro-2013 / 15:31:16
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