Lançamento de Livro

O escritor Gonzaga Barbosa convida conterrâneos e amigos para o lançamento do seu quinto livro "O CROCODILO SERTANEJO" no dia 30 deste mês, às 20h, em frente à sua residência no sítio Pacus, vizinho ao bairro São Cristóvão em Afogados da Ingazeira.
Contato: 87-9926.1156

"É essa a cidade que nós queremos?"

Caro Fernando: De há muito leio esse clamor contra a perturbação do sossego que ocorre na Rio Branco e em vários outros logradouros afogadenses, entretanto, de pouco ou nada vale esse tipo de manifestação desacompanhada de uma ação concreta.
Considero perda de tempo esperar que outros se movam para intervir num problema que afeta os moradores do local, é como querer tirar as castanhas do fogo com a pata do gato pois sabemos que esse "gato" quando não é omisso só pode agir se provocado.
Tudo isso para dizer: Fosse comigo, registraria uma queixa na Delegacia de Policia e moveria uma ação judicial cível por danos morais contra o perturbador.
Garanto que daria resultado.

É essa a cidade que nós queremos?

A Avenida Rio Branco, em Afogados da Ingazeira, está à mercê de proprietários de bares e seus frequentadores. Logo que cheguei, na sexta-feira, disseram-me da baderna havida no final do dia anterior e que rolou pela madrugada nesses ambientes.
Neste sábado e início de domingo 18, comprovei que realmente nossa cidade está necessitando da celeridade do Ministério Público para o cumprimento da Lei. As coisas estão tomando uma dimensão que urge imediatas medidas para não se perder o controle. Mais: as calçadas das residências e as praças públicas estão sendo invadidas por mesas desses estabelecimentos.
Quando se deveria começar a cumprir a Lei do Silêncio* (22h) é que começa a Perturbação do Sossego – Abrem o “som”, para deleite deles e massacre das famílias do logradouro e entorno, principalmente dos idosos que certamente não compactuam com esse estado de coisa. E os últimos a se recolherem ficam até às 5h gritando e “cantando” em voz alta.

É essa a cidade – onde não existe respeito e seriedade com a coisa pública - que nós queremos?

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(*) ”No Brasil, as diversas leis do silêncio partem da contravenção penal conhecida como perturbação do sossego, dos direitos de vizinhança presentes no Código Civil, das normas estabelecidas pela ABNT[2] (Normas 10.151 e 10.152) e do Programa Nacional de Educação e Controle de Poluição Sonora Silêncio, estabelecendo restrições objetivas para a geração de ruídos durante dia e noite, em especial no caso de bares e casas noturnas.

Em cidades atrasadas onde a legislação ainda não prevê limites e sanções, a solução para os problemas relacionados à poluição sonora ainda depende do registro de boletins de ocorrência e/ou da notificação do promotor de justiça”.

Maria da Paz

Não tive o prazer conhecer esta conterrânea que nos encanta com sua voz sonora e agradável, no entanto fiquei encantado com a sua apresentação. Ela tem algo peculiar na sua interpretação musical que toca o coração da gente. Aquela voz suave e doce cantando melodias do Luiz Gonzaga e outros compositores famosos nos leva numa sublime viagem ao passado distante. Só faltou ouvir o som do carro de boi à distancia. Completando o cenário pude ouvir a doçura do nosso linguajar nordestino que me toca profundamente.
As recordações da década de 40 e começo de 50 voltaram vividamente como uma enxurrada. A difusora era o nosso rádio que espalhava a voz do rei do baião pelos quatro cantos da nossa cidade no seu horário apropriado. Nossa cidade na época era bem menor, mas cheia de amor e tranquilidade.
? pena que a musica brasileira não só a Nordestina, tem sido ignorada e deixada no esquecimento, substituída pelo que chamo de barulho sem nenhum sentido. Esta é mais uma prova do valor desta página, nos prestando um serviço de informação e entretimento de qualidade.
Desejo agradecer ao amigo Fernando por sua sabia escolha que demonstra excelente bom gosto artístico musical. Parabéns Fernando.

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Zezé, quanto à Maria Dapaz, ela é uma querida amiga. Quando vieres ao Brasil farei o possível para te apresentar. Também à Flávia Ferreira, outra conterrânea e multiartista - executa vários instrumentos. Ela reside em Miami, mas se encontra em nosso país visitando familiares e amigos. Ela é irmã do saudoso Bernardo Delvanir Ferreira, de seu Otávio dentista. Lembra-te?
Aproveito a oportunidade para dizer que recebi mais uma remessa que fizeste para a Asavap. Nesses próximos dias estarei em Afogados da Ingazeira quando repassarei mais essa generosa colaboração. Em nome dos nossos velhinhos da Asavap, te agradecemos, sensibilizados. (Fernando Pires)