AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Neste momento me encontro em Palmas, capital do Tocantins. Hoje deve estar muito próximo do sol; o calor neste momento é de assustar qualquer visitante. Ontem ao passar por Brasília, de onde saí debaixo de forte chuva, inclusive atrasando os voos regulares devido aos raios que estavam caindo, acreditei que chegando a Palmas o clima estava mais ameno, mas foi só impressão.
Cheguei entrando na madrugada e a temperatura estava altíssima, o suor a 01h40 da madrugada escorria pelo corpo, e o pior, ao chegar ao hotel onde acabaria o princípio da tortura, pois teria um ar refrigerado, faltou energia; um blecaute geral, voltando à normalidade meia hora depois.
Com a umidade do ar baixíssima, somos aconselhados a dormir com uma toalha molhada no apartamento, senão resseca nossa boca. As ruas vazias, vi poucas pessoas em parada de ônibus ou caminhando pelas ruas, e olha que são pessoas acostumadas com esse clima, pois todo ano é a mesma coisa.
Pedro Araujo
Palmas, TO Brasil - 22-setembro-2012 / 15:18:05
É com muita tristeza que perdemos mais um jovem em nossa cidade, RICARDO BEZERRA VALERIANO. Que nosso bom Deus possa confortar toda sua família.
Carlos Fernandes Viana Alves e Família.

Carlos Fernandes Viana Alves <cviana07@gmail.com>
Brasília, DF Brasil - 22-setembro-2012 / 9:29:41
Ricardo Bezerra Valeriano, 22 anos, morreu na tarde deste domingo (16.09.2012) após ter despencado com uma motocicleta de um barranco no antigo aeroporto de Rondonópolis. No local acontecia um evento chamado ‘Arrancadão’ que é uma competição para mostrar a potência dos veículos. Segundo informações o jovem Ricardo havia pego uma moto emprestada de um amigo para participar da competição, mas que ele não teria autorização da organização do evento para concorrer. No entanto, Ricardo, partiu para a corrida e não percebeu o fim do asfalto e sem tentar frear caiu de um barranco que havia no local. Com a queda, Ricardo, quebrou o pescoço e morreu na hora. A moto caiu cerca de 50 metros longe de Ricardo.”
[www.agoramt.com.br]

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 22-setembro-2012 / 7:04:36

...Vergonha e Desrespeito!

Gostaria de agradecer o apoio do Sr. Zezé de Moura. Seu apoio é muito importante, porém continuamos com o mesmo problema. Antigamente os políticos manifestavam seus projetos e melhorias para sua candidatura; agora eles mal aparecem e o que surgem são carros de som ensurdecedores, gritarias e falta de respeito, uma verdadeira vergonha.
Não sei por que e o que falta pra que as leis em Afogados da Ingazeira sejam respeitadas.
Mais uma vez, aqui, manifesto minha indignação. São 20h22 e o barulho continua...

Fatima Christiane <fatima_christiane@hotmail.com>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 21-setembro-2012 / 20:23:53

À minha amiga e ouvinte Isabé Galinha

Meu amigo, que texto bonito escrito por Magno Martins! Além do mais com umas coisinhas tão simples: Caboré, Zé doido, Júlio barrão e outros, ele consegue reprisar em nossas memórias a fita gravada dos nossos tempos de menino no sertão. Lembro-me de uma frase famosa do escritor francês OSCAR WILD: “AS COISAS MAIS EXTRAORDINÁRIAS ESTÃO PRESENTES NAS COISAS MAIS SIMPLES, MAS SÓ OS SÁBIOS CONSEGUEM VÊ-LAS". E é assim como vejo o cronista Magno Martins, um grande sábio, porque consegue extrair das minúsculas coisas a beleza da vida.
Magno, você é fantástico!

Paulo Marinho <paulomarinho123@hotmail.com>
Rcife, PE Brasil - 20-setembro-2012 / 23:53:28
A ASAVAP está funcionando provisóriamente no Lar do Idoso Otília Fonsêca.

Contatos para doações pelo
tel. (87) 3838.1975

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 20-setembro-2012 / 19:55:13

DE QUEM É O MANDATO?

Sou da geração que foi impedida, por muitos anos, de votar em prefeito e governador. Em 1985 vibrei com retomada dos pleitos nas cidades cujos prefeitos eram nomeados como tinha vibrado com eleição de governador em 1982, mesmo esta sendo viciada pelo voto vinculado.

Para os que não foram afetados pelas restrições do Golpe Militar de 64, esclareço: Os governadores eram nomeados pelo presidente e os prefeitos das capitais e das cidades consideradas com área de segurança nacional, eram escolhidos em processos dos quais participavam o presidente e o governador, quando muito, algum deputado ou senador simpático ao regime.

Hoje, sob a regência da democracia à brasileira, continuam as nomeações de prefeitos por presidentes de partidos ou figuras de destaque no cenário político. Vejamos: Em Recife concorre o candidato de Lula e o candidato de Eduardo. Em Belo Horizonte disputa o candidato de Dilma e o candidato de Aécio. São Paulo joga o candidato de Lula e o candidato de FHC. Uma vez escolhido o mandato pertence ao candidato, ao partido, ao eleitor ou ao patrocinador?
Isto, salvo melhor juízo dos entendidos do assunto, é um perigo. Temos visto que o patrocinador tem cobrado a conta. O projeto político que “engabelou” o eleitor vai para o lixo na fase de transição. As promessas da campanha viram letras mortas.

O mais interessante é que quando o indicado perde é porque era pesado, não teve capacidade de agregar. O “criador” nunca assume que a “criatura” era de qualidade inferior. Quando o escolhido, após a eleição, direciona o mandato para as causas que defendeu na campanha e visto e taxado como traíra pelo “criador”.

Alinhamento de interesses entre cidades, unidades da federação e união é o caminho mais curto para construção de um país decente, dependência e troca de favores é outra coisa. O perigo aumenta quando a vinculação nasce na indicação e/ou imposição, como temos visto.

Ademar Rafael Ferreira <aherasa@ig.com.br>
Maraba, PA Brasil - 20-setembro-2012 / 19:12:15

À minha amiga e ouvinte Isabé Galinha
[De Magno Martins, no seu blog]

Tenho recebido muitos e-mails, telefonemas e pedidos pessoais para fazer mais crônicas no meu blog. Adoro brincar com as palavras, principalmente quando perco o sono e acordo no sereno da madrugada silenciosa dos arredores da Jaqueira. Ou ouvindo o canto do galo no refúgio da minha república sertaneja.

Os leitores também gostam e expõem sinceridade quando se emocionam em crônicas nas quais exploro minha veia poética, meus sentimentos, meus valores e referências interioranos. Um texto que dá prazer, de fazer e ser lido, deve ser degustado vagorosamente como um prato de sabor irresistível.

Quando trato do quotidiano e não da aridez política, que às vezes me angustia, faço fotografias com as palavras. Escrevo para ver, minhas fotografias são instantâneas. Minhas crônicas são fotografias, muitas vezes de sofrimento de uma perda, uma desilusão, mas especialmente de imagens que a minha mente guardou lá de trás, da minha infância, dos meus anos dourados.

Os poetas são seres vorazes. Querem transformar o mundo inteiro, os seus fragmentos mais insignificantes, em comida. Neruda dizia que poemas são para serem comidos. “Comeria toda a terra, beberia todo o mar”, disse Neruda.

Nas minhas crônicas, levo meus olhos a passear. E como eles gostam! Encantam-se com tudo. Com um banho de cachoeira, uma conversa fiada na calçada dos meus pais, gostam de canto gregoriano, de fados, de passear pelo mato, de sentir vento na cara, ouvir poesia, olhar as estrelas e namorar à luz da lua.

O mundo é para ser visto e não para pensarmos nele. A memória mais forte que tenho é de personagens que nos meus antepassados eram vistos como doidinhos ou figuras folclóricas em Afogados da Ingazeira.

Vou citar alguns que permanecem na minha memória: Zé Doido, Coqueirão, Perna de Pau e Aniceto Pé de Bomba, Desmantelo, Pedro Maravaia, Leopoldina e Júlio Barrão, Cavalo te Pisa, Zé Pretinho e Caboré. Quando criança, não passava no Beco de Zezé Rodrigues em Afogados, para não ver Perna de Pau. O cotoco da sua perna, quando exposto, me provocava calafrios.

Mas Perna de Pau e os demais personagens permeavam um universo de distração para uns, de tristeza para outros. As linhas dos rostos deles doíam em mim, mas eles tinham o que falta em muita gente besta: a simplicidade de viver que há nos animais. Já viu uma cadela sorrindo com o rabo? Ela sorri à toa, por quase nada, porque está sempre alegre.

| Tive que ir ao fundo do baú para chegar aos dias de hoje até Isabé Galinha. Isso mesmo! Não é Isabel, é Isabé, uma mulher que vagueia pelas ruas de Afogados da Ingazeira sem rumo e sem documento, como diz a música, levada pelo vento.

Magra, quase esquelética, de cheiro desagradável e pinguça. Isabé bebe pinga todos os dias. Para “desanuviar”, como diz. O mundo para ela sempre está colorido, cheio de bolhas de felicidade. Não tem riso falso, mas uma aparente alegria que não se apaga.

Isabé é minha amiga e ouvinte. Mora no sítio Gangorra e ouve todos os dias o meu programa de rádio Frente a Frente pela Pajeú, integrante da Rede Pernambucana de Rádio, pioneira na radiofonia sertaneja. O que me comove nela é a sua lucidez, o seu discernimento, o seu gosto pela política. Quando acaba o meu programa ela sai pela cidade dizendo tudo que falei.

Sabe de cor e salteado todas as vinhetas do programa. Até a música que dá sequência ao editorial. Impressionante! É, sem dúvida, a minha maior fã. Há quem abuse dela, por achar que só vive bêbada e mal cheirosa (ela chega a fazer xixi na roupa quando exagera nas doses diárias de aguardente).

Isabé, no entanto, é uma referência de tenacidade e resistência para mim. Soube que tem filhos bem encaminhados na vida e isso me deixou feliz. Com os seus trapos, mas a sabedoria que Deus lhe deu, Isabé tem alegria, está em paz com o universo, projeta sobre o mundo a certeza de que a fome de alegria é insaciável.

Isabé é um caso de saúde mental, não há dúvida. Atire a primeira pedra, porém, aquele que não tem, também, um pouco de loucura em sua vida! Celebridades mundiais estão aí para mostrar que tenho razão.

Nietzsche morreu louco. Fernando Pessoa era alcoólatra. Van Gogh matou-se. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakovski suicidou-se. Getúlio Vargas deu um tiro no peito. Todas, vale lembrar, pessoas lúcidas e profundas, que tiveram uma vida mental rica e excitante, cujos livros e obras até hoje são alimento para a alma de tanta gente. Tem razão o poeta quando diz que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata.

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 20-setembro-2012 / 9:45:10

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 20-setembro-2012 / 9:05:04

Luz dos olhos meus!
[Lorena Torres, no facebook]

Tudo parecia uma grande mentira. Um “não” gritava dentro de mim, dando-me a certeza de que a encontraria de olhos bem abertos. Assim Deus não o quis. Preferiu Ele Seus braços aos nossos. Essa decisão, que em nada parecia divina, causou-nos uma dor revoltada, insurgida, inquietada. Hoje, posso dizer que a dor é, em absoluto, a mesma em intensidade e quantidade. Continua lacerante, profunda e desmedida. Mas, como tudo na vida, transforma-se. Vivemos, hoje, uma dor espiritualizada. E seguimos na firme certeza de que a Nossa Menina permanece conosco, em nós e por nós. Ela vive.

Ruas, avenidas e cidades inteiras. A nossa casa, as bonecas, os presentes trocados, os porta-retratos. A sua casa, o ‘seu’ Augusto. Os tios, primos, avós. Os amigos espalhados por este mundo afora. Os carentes e desprotegidos. As crianças de nomes os mais diversos. Os animais, Nina. Tudo lembra você, irmã adorada! Ao me olhar no espelho, é você quem eu vejo. Quando observo nosso irmão - o seu eterno pequeno - você está presente. Quando olho para os nossos pais devotados, é a sua imagem que me cobre os olhos.

Felizes foram aqueles que tiveram, por merecimento, a sua amizade. E nós, seus pais e irmãos, abençoados com os laços de sangue, agradecemos ao Bom Deus a sua doce e alegre companhia, bem como o legado de coragem, caridade e fé que você nos deixou. Você, minha irmã, nasceu vocacionada para o bem e para a felicidade. Por onde passou, deixou marcas indeléveis de amor, bondade e pura alegria.

Elevando o pensamento aos céus, rogo ao Senhor Jesus que a cubra de preciosas bênçãos e conforte os corações saudosos que aqui ficaram, enquanto aguardam aquele que, para mim, será o dia mais feliz da minha vida: o do reencontro. Enquanto isso, lembre-se de “O Pequeno Príncipe”: “Serás para mim única no mundo. E eu serei para ti única no mundo”. Estamos juntas e unidas por toda a vida.

Eu te amo, luz dos olhos meus!
Sua Lore
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Missa de trigésimo dia
Nesta sexta-feira 21, às 19h, na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios, em Afogados da Ingazeira, será celebrada missa pelo trigésimo dia de falecimento de Érica Torres(foto).

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 19-setembro-2012 / 22:13:28
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