AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Industria da Seca!

Há tempos eu não escrevo uma linha sequer neste mural tão bem adequado para quem quer encontrar parentes, outros procuram seus direitos, elogios, poesias e tantas outras coisas gostosas de ler. Mas o meu assunto hoje é contra as promessas - estamos em sua época -, pois é ano de caça ao voto.
O assunto de que trato é muito sério, senão vejamos:
A situação de Calumbi está sendo diferente do restante do Sertão do Pajeú em se tratando de Compesa. Para São José do Egito e cidades vizinhas, os carros-pipa estão secando ferozmente as Barragens de Brotas em Afogados da Ingazeira e Rosário na cidade de Iguaracy. Esse é um preço que estamos pagando pela estiagem no Sertão pernambucano. Mas a população da cidade de Calumbi localizada a 420 km do Recife sofre com a falta d'água, já são mais de seis meses sem chuvas, e o Rio Pajeú que abastece a cidade se encontra seco em todo o seu leito.
Com a ajuda de poços a Compesa abastece a cidade em período chuvoso, mas o pior é que até os poços não estão mais dando conta do abastecimento; a Compesa alugou um carro pipa para trazer água de Serra Talhada para encher uma caixa d'água para atender a população. O interessante é que a Compesa não se mobiliza para que seja perfurado um só poço nas margens do Rio Pajeú e assim conseguir a preciosa água para atender a demanda.
O que nunca faltou, com certeza, foram as faturas mensais da Compesa; estas chegam na data certa para que a população pague por um serviço inexistente; agora, se o consumidor atrasar o pagamento, o nome automaticamente estará no SERASA.
O Ministério Público está aí, cuidando das eleições, as carretas bi-trem e caminhões trucks, advindos de São José do Egito e redondeza, que segundo a Compesa, "uma vez por dia" tirariam água das barragens de Brotas e Rosário em Iguaracy. Esses caminhões devem estar ganhando, não por quilômetros rodados, mas por viagens, porque são inúmeras todos os dias. Agora, não estamos socorrendo pessoas que estão sem água em seus municípios, mas sim nos juntando a eles. Mais dia, menos dia, todos estaremos sem água. Quem irá nos socorrer? O governo?
A indústria da seca permanecerá enquanto existirem atitudes políticas de pessoas sem compromissos com o ser humano. Sai ano, entra ano, e enquanto vida tiver continuaremos a assistir descasos como esses acontecer.
Uma pergunta: Quanto é gasto com carros-pipa numa seca dessas que assola praticamente todo o Nordeste?

Pedro Araujo
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 13-setembro-2012 / 23:44:12

Baderna!
Desrespeito à Lei!


Quero registrar a minha indignação enquanto moradora desta cidade de Afogados da Ingazeira e, particularmente, da Av. Rio Branco... a falta de respeito para com o cidadão, a falta de cumprimento da lei e principalmente a omissão das autoridades.

Em plena noite você chega em casa e não tem direito ao descanso; assistir televisão nem pensar, e, conversar com os familiares, impossível! Carros de sons explodem na sua janela das 18h até depois das 21h. Isso é um absurdo! (Sem falar das motos que, sem escape, fazem um ruído terrível. Isso, à noite!)

Onde está a autoridade competente desta cidade para fazer cumprir a Lei?

O que diz essa Lei – “A partir de hoje está permitida a propaganda eleitoral através dos carros de som. Conforme Termo de Ajustamento de Conduta assinado entre os partidos, coligações e Ministério Público, a chamada propaganda volante poderá CIRCULAR no horário compreendido entre o meio-dia e sete horas da noite de segunda a sexta-feira, e aos sábados de nove da manhã às 14h (duas da tarde). Esse tipo de propaganda não poderá ser feita nos domingos e feriados.

Ontem, quarta-feira, às 21h, quase um trio elétrico na porta de minha casa fazendo propaganda política. Se hoje já desrespeitam as leis, imaginem se eleitos!
Acorda Brasil, a lei não é para ser cumprida por todos?

Fátima Christiane <fatima_christiane@hotmail.com>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 13-setembro-2012 / 11:52:06

Uma data que nunca esqueço

Hoje, dia 13 de setembro, seria aniversário de minha querida D. Ione. Eu sempre disse que ela foi a minha segunda mãe. Deus providencia tudo para seus filhos e a gente, às vezes, nem se dá conta do grande amor que Ele nos dedica.
Ontem, dia 12, foi aniversário de morte de minha mãe; hoje, 13, aniversário de nascimento daquela que fez por mim o que só uma boa mãe poderia fazer. A providência Divina é assim, são mistérios insondáveis. Ele tira uma e manda outra logo em seguida.
Ontem as minhas orações foram para mamãe; hoje são para aquela outra mãe, a quem continuo dedicando um especial carinho. Não tenho dúvidas de que as duas estão desfrutando das belezas do paraíso que Deus reservou para todos os filhos queridos.

Elvira de Siqueira <elviradesiqueira@hotmail.com>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 13-setembro-2012 / 11:33:03

Carminha, um pedaço arrancado de mim
[Por Magno Martins, no seu blog]

Há dias, estou mergulhado num abismo de dor. Eu sei que morrer faz parte da normalidade da vida, mas só quando Deus chama para perto de si uma pessoa tão próxima e tão amada, a gente desperta para algo que é tão compreensivo e real: a morte é onde mora a saudade.

Perdi minha tia Carmem, a comadre Carminha, que zelava pelos meus pais como uma verdadeira mãe em Afogados da Ingazeira, de repente. Provocou uma dor insuportável. Bem que Carminha poderia ter morrido como Zorba, olhando para as montanhas.

Ou olhando para os cactos, o juazeiro ou a caatinga cinza do Sertão que tanta amava, apesar do seu xodó com o mar baiano ou as montanhas da também baiana Vitória da Conquista. Mas Carminha teve o seu parto com a terra por paradas cardíacas. Morreu sofrendo, diferente de Zorba.

Já se foram três semanas e não havia ainda encontrado palavras para uma crônica em sua homenagem. Não é fácil escrever sobre morte. As palavras não chegam, a inspiração vai embora. Não é fácil também viajar mais para Afogados da Ingazeira ao encontro dos meus pais, como faço periodicamente, sem ter lá a minha Carminha me esperando.

A morte de Carminha me levou aos últimos compassos de uma sonata triste, aonde depois vem o silêncio. Carminha era beleza e alegria em nossas vidas. Na dos meus pais Gastão e Margarida, que curtiam com ela as noites enluaradas em bates papos intermináveis na calçada da minha casa em Afogados.

Na de seus filhos, entre eles Jorge, que lembra muito meu compadre Freitas, que há muito se foi também deixando um profundo vazio pela singularidade da pessoa viva e contagiante. Na vida de Zeza, minha irmã mais velha, a quem revelava segredos, confidências e chorava suas mágoas depois de um gole gelado de chope.

Agora, Deus meu, quem vai fazer a minha sopinha na chegada a Afogados da Ingazeira nas viagens rotineiras para abraçar e curtir meus pais, meus tesouros eternos? Sopeiro, adorava o seu tempero. Aliás, quando avistava minha brava e independente república sertaneja de longe já sentia o aroma da sopa de minha comadre!

A morte de Carminha fez o nosso mundo ficar mais triste. Sentimo-nos mais órfãos. Podemos até gritar o seu nome, mas como resposta só ouviremos a canção do vento ou o barulho seco das asas de um anjo. Caminha está lá no céu azul, onde moram os deuses, os anjos e pássaros. Pássaros que cantam para ela.

As pessoas são aquilo que amam. Carminha tinha uma felicidade boba. Felicidade boba é uma felicidade que não acontece de repente, em momento de distração. Ela é permanente. Ela era um vulcão de alegria, porque vivia exercitando a filosofia de que o mundo não é para ser pensado, mas visto e curtido.

Carminha era a água que mata a sede, foi-se arrancando um pedaço de mim. Dizem os poetas que o corpo é o lugar onde moram as coisas amadas que nos foram tomadas. O poeta, na verdade, escreve para invocar essa coisa ausente.

Um dos poemas mais bonitos da língua portuguesa é a “Elegia”, que Cecília Meireles escreveu para sua avó morta. No dia da morte de minha comadre, ao ver tanta gente chorando em seu velório, recordei Cecília:
“Minha primeira lágrima caiu dentro dos teus olhos. Tive medo de a enxugar: para não saberes que havia caído. No dia seguinte estavas imóvel, modelada pela noite, pelas estrelas, pelas minhas mãos...
Neste mês, as cigarras cantam e os trovões caminham por cima da terra, agarrados ao sol. Mas tudo é inútil, porque estás encostada à terra fresca e as tuas mãos não se arredondam já para a colheita e nem para a carícia”

Fernando Pires
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 13-setembro-2012 / 9:14:06
Fernando, gostaria encarecidamente de pedir a você que tire imediatamente essa "CAMPANHA PARA TRAZER MEU PAI DE VOLTA". Quando o Dr. Luciano e você vieram falar comigo deste assunto fui totalmente a favor pois achava que ficaria entre vocês "AMIGOS" e com o nosso consentimento que somos filhos.

Acho que meu pai precisa de mais atenção especial mas ele mora em São Paulo com a irmã e a sobrinha que têm saúde para cuidar dele... Quero pedir também para acabar com essa campanha pois ele não virá mais, os médicos de São Paulo não apoiaram nem a irmã dele que mora e cuida dele.

Finalizando, não quero ouvir mais nenhum cometário deste assunto em qualquer veículo de comunicação pois terei que tomar as medidas cabíveis.

Pedro Siqueira Neto <pedro_sousa4@hotmail.com>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 12-setembro-2012 / 11:53:02

José Pires da Silva
*
† 07.09.2012

Faleceu na última sexta-feira, 7 de setembro, em Afogados da Ingazeira, Zé Pires, antigo comerciante de panificação.

Fernando Pires
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 11-setembro-2012 / 7:31:22

Artista plástico de Afogados da Ingazeira realizará oficina no SESC Santo Amaro - O artista plástico Beijamim Almeida, conhecido por confeccionar máscaras em papel machê, estará monitorando uma oficina nos dias 15 e 16/09 no SESC Santo Amaro, na capital pernambucana.

Fernando Pires
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 10-setembro-2012 / 8:08:50

"O povo vai proclamar sua independência quando
romper a barreira da ignorância e libertar-se da prisão da miséria"


Já vi toda uma equipe de futebol se empenhar ao máximo para vencer seu adversário mais difícil e, apenas o treinador receber as benesses pela brilhante vitória; vejo que nenhum dos milhares de operários responsáveis pela construção de Brasília tem seu nome lembrado pelo esforço e dedicação para erguer aquelas pesadas estruturas, até mesmo o arquiteto e urbanista, Lúcio Costa, que desenvolveu o Plano Piloto da capital do país é esquecido, já os méritos são excessivos para Oscar Niemeyer. Ah! E quem trabalha com a educação de crianças e jovens, usando todas as ferramentas de caráter pessoal para fazer com que esses discentes enxerguem o caminho para o sucesso de suas vidas. Esses, também, não levam as medalhas pra casa porque as Direções Gestoras junto com secretarias politiqueiras e tendenciosas usurpam e se apoderam desses abstratos troféus como fossem merecedores, e o pior, se transvestindo de verdadeiros heróis.

Assisti, nesse último 7 de setembro, aqui em Afogados da Ingazeira ao desfile que comemora a “Independência do Brasil”. Observei desde o pelotão dos soldados do Tiro de Guerra até o encerramento com a apresentação do Colégio Normal. Algumas cidades vizinhas participaram da festa. Flores, por exemplo, mostrou que o pessoal da Boa Idade tem fôlego e ritmo para fazer a Banda Marcial empolgar a multidão. Serra Talhada e Tuparetama fizeram belíssimas evoluções com seus componentes. As escolas, na sua maioria, mostraram ao público suas preocupações com o meio ambiente e o preconceito. A Escola Municipal Domingos Teotônio, aqui de Afogados da Ingazeira, distribuiu panfleto informativo sobre seu Projeto de Leitura/2012, referente a literatura, arte e lazer.

Não sei se foi por esquecimento ou convicção adquirida, mas quero destacar uma feliz ausência. Isso mesmo, AUSÊNCIA. Era comum em todos os desfiles cívicos que a figura de Dom Pedro I fosse alvo de destaque. Que me perdoe os descendentes de Vossa Majestade Imperial, mas os caras que dirigiram o movimento pela independência do Brasil só desejavam combater as manifestações populares. A escravidão e a miséria da maioria do povo permaneceram, ainda, por muito tempo. Até porque aquela tal “independência” nunca foi uma verdadeira libertação nacional. Apenas saímos dos cabrestos coloniais portugueses e fomos para o buraco capitalista, na época, dominado pela Inglaterra.

Vamos aplaudir não somente ao dono do carro que apenas ligou a chave para sair do atoleiro, mas aos que ajudaram a empurrar. Afinal, como dizia o professor Gilberto Cotrim, “o povo vai proclamar sua independência quando romper a barreira da ignorância e libertar-se da prisão da miséria”.

Carlos Moura Gomes <carlosmouragomes@yahoo.com.br>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 9-setembro-2012 / 7:27:49
Erickson e família, quando Deus chama um filho é para que ele seja um intercessor dos entes queridos.
Ele vai diminuir essa dor tão grande em todos da família e amigos.

Genival Galdino da Silva (Genival do ônibus) <transcatedralsp@hotmail.com>
São Paulo, SP Brasil - 8-setembro-2012 / 23:39:38
Sou neta do Sr. Miguel Cavalcante de Brito e Antônia Liberal de Brito. Eram pais de José Liberal de Brito, Antônio Liberal de Brito, Gedeão Liberal de Brito e Emanuel Liberal de Brito.
Sei que eles eram de Afogados e meu tio Antônio todo ano visita essa cidade.
Gostaria de saber quais parentes ainda tenho aí. Gostei muito de ler as notícias daí.

Girlene Nobre <gnbalencar@hotmail.com>
Juazeiro do Norte, CE Brasil - 8-setembro-2012 / 23:37:15
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