AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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O SOBRADO DE DONA MARIA VIDAL Contam Yony Sampaio e Geraldo Tenório Aun, em Francisco Ricardo Nobre, O Inglês da Volta e sua Descendência que Jovino Alves de Siqueira, conhecido por Jovino Vidal, era muito alto, alvo, louro, de olho azul, características que muito contrastava com sua mulher e prima Maria Umbelina Nobre. Casaram-se na Volta, perto de Jabitacá e moravam em Afogados no casarão por ele construído, o atual Palácio Episcopal, onde os filhos nasceram, vendido pela viúva em 1934.

Jovino Vidal faleceu de infarto fulminante ao atravessar o Pajeú por conta de um grande esforço requerido na travessia do veículo. O primeiro veículo a gasolina de Tabira. Jovino havia se transferido para Espírito Santo, antigo nome de Tabira, onde adquiriu naquela vila uma casa e sítio do Arame, um engenho de rapadura nos Barreiros e outra propriedades em Picada. Também adquiriu um sobrado que despontava exuberante na paisagem da praça Gonçalo Gomes.

Em menino eu conheci o vetusto solar como o Sobrado de Dona Maria Vidal, mas não o alcancei exercendo sua missão plena de abrigar tanto filho de Jovino e Dona Maria, nasceram 17, criaram-se 15: Antonio foi prefeito de Afogados, Dona Santa se casou com Doutor Fausto, Zezinho Vidal viveu em Água Branca, Izabel se casou duas vezes, Mariínha foi mãe de Dulcinha, faleceu de parto, Dona Maria tomou conte dela. Aristófanes, Tofinho, viveu com a família no Rio, Olindina se casou com Luiz Vera Cruz Campos, tabelião em Afogados, Francisquinha também se casou duas vezes, Oscar e Rui faleceram solteiros, Lourival se casou com Tida, pais de Lourivaltida, Francisco Xavier se casou com uma moça da família Dantas, Pedro Vidal faleceu jovem no Rio, Teonila, Teonas, se casou com Cícero David, de São José do Egito e Ornecinda Vidal, Sindô, nasceu em 1912, viveu em Campina Grande com Seu Nô, seu marido.

O Sobrado, só agora fiquei sabendo, foi construído por Lúcio Alves da Rocha que se casou em 1888 com Maria Salvino Liberal, Maroca; ela era irmã do meu avô, João Salvino Liberal. Lúcio foi o primeiro dono da Granja, seguido de meu avô e do meu pai. O sobrado de Dona Maria Vidal penso que passou pela partilha que se seguiu à morte de Lúcio, vez que um dos herdeiros era Joaquim Ferreira Lima, pai de nossa querida Deodécia e irmão da primeira esposa de Zezinho Vidal (foto), Severina de Oliveira Lima, Nanuza, filha do Major Innocêncio Ferreira Lima. Zezinho era o terceiro filho de Dona Maria e Juvino Vidal.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 15-fevereiro-2020 / 6:43:33

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 14-fevereiro-2020 / 10:25:25
A CASA DE BAIXA-VERDE. Antes de morrer, Beto mandou demolir a casa de Antonio Baixa-Verde, o mais antigo morador que conheci em São Joaquim. “Aqui só junta maloqueiro”, dizia Beto, desatento para a carga de preconceito que traz a palavra ‘maloqueiro’, mas ainda estávamos na transição dos cuidados com o politicamente incorreto. Lembrei que aquela casa tinha história, pois ela abrigou o primeiro casamento do meu tio Zuzú com Olindina Freitas, pai e mãe Theophilo e Antenor (avós de Miriam Pires, Antonio de Pádua). Ali, Mãe Dondon, minha avó paterna plantou uma muda de cajueiro, cuja árvore já frondosa muito serviu de referência aos andantes daquelas ribeiras, ribeira do riacho Pelo Signal, que desce daqueles contrafortes da chapada da Borborema para dividir a estrada, que hoje leva o nome do Dr. Roberto Pires, em lado de Tabira e lado de Afogados. Divisa que foi uma briga de foice no escuro, pois Afogados queria a divisa três quilômetros mais próximo de Tabira

Também divide as terras entre Santa Clara e São Joaquim, o que não impediu que meu tio Pordeus atravessasse o riacho e fosse buscar Joanna Miron para casar. Antes dele, João Miron, irmão de Joanna, já tinha ido à Volta, perto de Jabitacá (antiga Varas) para buscar sua mulher para sempre, Mariínha Vidal, neta de Sophia Idalina do Amor Divino e do espírito-santense (hoje seria tabirense) Vital de Siqueira Carvalho. Joanna faleceu depois de dar à luz à segunda filha, Maroquinha e Toinha ficaram órfãs de mãe. Pordeus foi cuidar da vida deixando as duas meninas sob a proteção dos avós, maternos, para uma, paternos, para outra. Pra encurtar a conversa, a descendência chegou até a presidência do Sport Club do Recife, ao Senado Federal, ao ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e à presidência da Confederação Nacional da Indústria, por casamento de um ou outro membro do núcleo familiar. Ambas as filhas receberam e usaram a melhor das orientações possíveis para a vida

Na história dos Miron, descendente de Maximiano Baptista Miron, consta algumas aventuras que começa com o sequestro de um navio no porto de Caiena, a então capital da Guiana Francesa. Pra quem já leu 'Papillon' sabe que é muito difícil fugir daquela prisão, pior ainda sequestrar um navio. Foi o que o grupo de Maximiliano fez. E, mal chegado ao porto do Recife, uma desabalada carreira fez a turma do Max atravessar o Pajeú, essa a história que explica os Miron entre nós. A história da prisão em Caiena eu não quis insistir com os membros remanescentes da família em Santa Clara. E senti mesmo um certo orgulho de Luiz Miron ao fazer o relato. Lembro bem de uma enorme residência com um telhado acolhedor ao meio de um roçado verdejante. Era a casa de Maximiliano Baptista Miron. A foto, emprestada do Google, mostra, de um lado o que restou da casa de Baixa-verde, o riacho Pelo Signal a cortar a estrada de Beto e, do outro, o bem cuidado sítio da família Miron, do lado de Tabira

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 8-fevereiro-2020 / 23:12:51
Lembro muito de Floriano, motorista de primeira. Da mesma têmpera de um Zé Gago, amigos do meu irmão Zé Pires.
Lamento sua morte.
Um abraço aos familiares

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 6-fevereiro-2020 / 10:47:40
Fomos informados, neste momento, do falecimento do sr. Floriano Ferreira dos Santos, aos 95 anos e seis meses de idade (05.06.1924 - 06.02.2020) ocorrido em Afogados da Ingazeira, cidade que adotou como sua.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 6-fevereiro-2020 / 9:11:28


I ENCONTRO DOS EX-FUNCIONÁRIOS DO BB - No último sábado, 1º de fevereiro, os antigos funcionários da agência do BB Afogados da Ingazeira se reencontraram, depois de 30, 40, 50 anos que não se viam.

Veja o Álbum, clicando AQUI

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 4-fevereiro-2020 / 11:53:06

Edson de Oliveira Sousa informa o falecimento de sua esposa Maria da Conceição Sá e Sousa (Ceiça Sá), ocorrido na tarde desta segunda-feira 3, em sua residência.
Na expectativa da chegada dos filhos, o sepultamento será realizado na próxima quarta-feira 5, no cemitério Morada da Paz, em Paulista.
O velório será das 9h às 11h. Às 10 haverá uma celebração religiosa, e às 11h a cremação.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-fevereiro-2020 / 21:55:14
Tive por esses dias uma grande alegria. Uma das melhores amigas, são muitas, de verdade, da minha enteada Maeve Jinkings, é bisneta de Pordeus Pires Ferreira (foto), filho do meu avô paterno, Pai Quim. Não sabíamos, Maeve, a amiga e eu. Ficamos sabendo por uma imagem creditada a Leila Jinkings, da Fazenda São Joaquim, em Afogados da Ingazeira, onde Pordeus morou com seus pais e todos os seus irmãos, bem ao lado do sítio Santa Clara, em Tabira, onde morava a primeira esposa de Pordeus.
Recife (PE), 4 de fevereiro de 2020

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Os Pires Ferreira de Pernambuco tiveram origem na chegada ao porto do Recife do menino Domingos Pires Ferreira, em 1725, aos sete anos de idade. Veio para trabalhar no comércio do tio materno, opulento comerciante.

Em 1745, aos 27 anos, Domingos já negociava por conta própria, e tornou-se um dos mais ricos, influentes e respeitados comerciantes da praça, a ponto de ser nomeado, pelo Corpo do Comércio, inspetor de açúcares e algodões entre 1764 e 1781, uma espécie de provedor de políticas para o setor. Em 1767 ocupou o cargo de Almoxarife da Fazenda Real.

Domingos casou-se em 5 de fevereiro de 1748 com a pernambucana Joanna Maria de Deus Correia Pinto, filha do negociante português Antonio Correia Pinto e de Leandra da Costa Lima, também nascida em Pernambuco. A residência de Domingos e Joanna ficava na Boa Vista, na estrada que ligava os povoados de Santo Amaro e dos Coelhos. Grande parte da qual depois ficou conhecida como Rua dos Pires. Hoje, Gervasio Pires Ferreira. Seis dos 14 filhos de Domingos e Joanna, Antonio, Domingos, Manoel, João de Deus, Joaquim e Gervasio, foram estudar em Coimbra, entre os anos de 1768 e 1789.

Em tempos de estagnação da lavoura canavieira, o velho Domingos andou comprando algumas fazendas de gado pros lados de Parnayba, no Piauhy. Foi o sexto filho de Domingos, José Pires Ferreira, encarregado da administração das fazendas de gado naquela região. Lá, José casou-se com outra grande herdeira de terras do Maranhão, Marianna de Deus Castro Diniz, cujos quatro filhos contam a história dos Pires Ferreira no Piauhy, Maranhão e Ceará. Os Pires Ferreira que chegaram ao Pajeú vieram do Piauhy, desse ramo de José Pires Ferreira.

Alguns dos seus descendentes aqui chegaram via Cajazeiras do Rio do Peixe (PB) nos tempos conturbados da Revolução Pernambucana de 1817 que tinha no Crato uma grande movimentação com o envolvimento da família de Bárbara de Alencar. Com o fim da Revolução, alguns membros da família instalaram-se no Sítio Curralinho, pertencente à família Amaral Padilha, parte dele hoje submerso pelas águas de Brotas. Severino Pires Ferreira casou-se em 1840 com sua sobrinha Cândida Maria do Carmo. Foram o pai e a mãe do meu avô, Francisco Pires Ferreira, Pai Quim, e de outros dez filhos que se espalharam pelas ribeiras do Pajeú.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 25-janeiro-2020 / 17:33:05


Para João Barros Padilha, um pequeno extrato do Livro de Tombo escrito pelo padre Carlos Adriano Cottart:

"Os operários são: Mestre Joza Padilha e Mestre Jorge, cada um com um aprendiz pedreiro. O mestre carpina é o Sr. Antônio Correa de Siqueira. Ahi vão eles retractados no momento em que estão edificando a porta da frente da Igreja".
Eram fins de 1912; trata-se da Nova Igreja Matriz de Afogados da Ingazeira, hoje Catedral do Bispado, cujo architecto foi o próprio Padre Carlos

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Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 15-janeiro-2020 / 22:12:06
Olá Fernando,
Aqui estou novamente para matar as saudades do Sertão, especialmente de Afogados da Ingazeira.
Depois de descobrir as infinitas ofertas do Facebook, tive oportunidade de visitar as rotas da Transposição do Rio São Francisco, de conhecer os ministros do governo, e as obras que estão sendo projetadas e iniciadas, bem como as que estão sendo inauguradas.
Tudo para mim, até recentemente parecia contos da carochinha, no entanto tem sido demonstrado realidade. E isto me faz sentir muito satisfeito e cheio de esperança e alegria.
Lembro-me bem da última vez que participei numa campanha política, ouvi as promessas dos candidatos; isso, há mais de setenta anos, mas lembro-me bem do local e do conteúdo.
Permita-me agora ser curioso, por favor diga-me como te sentes a esse respeito... E como o povo em geral está aceitando. A razão da pergunta é simples, sei que há varias opiniões em tudo, principalmente política. Sua observação é sempre bem vinda e respeitada.
Vou parar por aqui, desejando-lhe sempre o melhor.
Que Deus te abençoe e guarde.

(Rosemead (CA), EUA, 11.01.2020)

Zezé de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 12-janeiro-2020 / 8:36:19
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