AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 2-janeiro-2019 / 20:54:34

Fim de Ano

Estamos nos preparando para festejar o final de 2018 e receber 2019 com alegria de havermos alcançado a data marcante do Novo Ano.
É sempre uma repetição eufórica por haver sobrevivido em boa forma, por continuar vivendo o dia a dia e podermos agradecer ao Senhor pela graça da sobrevivência.
Há alguns anos tive o prazer inesperado de ver e participar de uma data festiva numa das grandes lojas daqui; fomos até aquele estabelecimento comercial e ao entrar percebemos que algo estava acontecendo, pois a loja parecia vazia, mas não sabíamos o porquê.
Percebemos, então um pequeno anúncio que convidava a todos para se dirigirem ao local no andar térreo afim de comemorar o natalício de um dos funcionários; foi então que percebi tratar-se de algo extraordinário: era o recepcionista na entrada principal daquela loja que estava completando 100 anos de idade.
As escadas estavam lotadas com os clientes da loja que desejavam presenciar aquele evento. Ele estava em boa forma física e mental que não indicava ser ele um "velha guarda". A cerimônia foi simples, mas bem preparada, dando- nos a oportunidade de um aperto de mão.
Lembrei-me hoje daquele evento, e agradeci a Deus por haver-me dado a oportunidade de ter presenciado aquele momento.
Louvado seja o Senhor Deus.
Até a próxima!

Zezé Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 27-dezembro-2018 / 18:22:15

Faleceu há pouco, em Afogados da Ingazeira, aos 82 anos de idade, o ex vice-prefeito e vereador em várias legislaturas, Sr. Luiz Alves dos Santos.
Nossa solidariedade aos familiares.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 17-dezembro-2018 / 15:09:23
My California Quail (Codornis na língua de Camões)

Na manhã de sexta-feira levantei-me às sete da manhã, e como sempre fui abrir a cortina da janela da e da casa. Pra minha grande surpresa, lá estava andando pra lá e pra cá, e até correndo numa velocidade surpreendente, o que fiquei sabendo ser um belo exemplar do "Quail" da Califórnia.
Eu havia visto o "Califórnia Quail" quando da minha visita ao Yosemite Ntnl Park, mas não me recordava. Fiquei embevecido com a beleza natural observando aquele pássaro, principalmente o opendulo preto na sua cabeça que nos surpreende.
Procurei informações sobre o belo pássaro e fiquei sabendo que há uma grande variedade do "Quail" na Norte América e América do Sul. E descobri que no Brasil o nome é "Codornis". Eu conhecia o nome, mas não tive oportunidade de ver a versão brasileira desse belo exemplar da criação divina.
O melhor de tudo é que tive o privilégio de recebê-lo no meu Jardim por três dias. Ofereci alimento que foi aceito com entusiasmo, o que me agradou bastante.
Após o almoço, aquele belo exemplar de "Quail" ficou andando pra lá e pra cá, no muro que nos separa dos vizinhos, e aquilo foi mais um show de beleza que nos encantou.
Resolvi, então, que deveria apresentar essa experiência neste Mural que significa tanto para mim.
Até a próxima.

Zeze de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 13-dezembro-2018 / 6:36:45

Casa de mãe depois que os filhos se vão

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um oratório. Amanhece e anoitece, prece. Já não temos acesso àquelas coisinhas básicas do dia a dia, as recomendações e perguntas que tanto a eles desagradavam e enfureciam: com quem vai, onde é, a que horas começa, a que horas termina, a que horas você chega, vem cá menina, pega a blusa de frio, cadê os documentos, filho.

Impossibilitados os avisos e recomendações, só nos resta a oração, daí tropeçamos todos os dias em nossos santos e santas de preferência, e nossa devoção levanta as mãos já no café da manhã e se deita conosco.

Casa de mãe depois que os filhos se vão é lugar de silêncio, falta nela a conversa, a risada, a implicância, a displicência, a desorganização. Falta panela suja, copos nos quartos, luzes acesas sem necessidade…

Aliás, casa de mãe, depois que os filhos se vão, vive acesa. É um iluminado protesto a tanta ausência.

Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre o mesmo cheiro. Falta-lhe o perfume que eles passam e deixam antes da balada, falta cheiro de shampoo derramado no banheiro, falta a embriaguez de alho fritando para refogar arroz, falta aroma da cebola que a gente pica escondido porque um deles não gosta ( mas como fazer aquele prato sem colocá-la?), falta a cara boa raspando o prato, o “isso tá bão, mãe”. O melhor agradecimento é um prato vazio, quando os filhos ainda estão. Agora, falta cozinha cheia de desejos atendidos.

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um recorte no tempo, é um rasgo na alma. É quarto demais, e gente de menos.

É retrato de um tempo em que a gente vivia distraída da alegria abundante deles. Um tempo de maturar frutos, para dá-los a colher ao mundo. Até que esse dia chega, e lá se vai seu fruto ganhar estrada, descobrir seus rumos, navegar por conta própria com as mãos no leme que você , um dia, lhe mostrou como manejar.

Aí fica a casa e, nela, as coisas que eles não levam de jeito nenhum para a nova vida, mas também não as dispensam: o caminhão da infância, a boneca na porta do quarto, os livros, discos, papéis e desenhos e fotografias – todas te olhando em estranha provocação.

Casa de mãe depois que os filhos se vão não é mais casa de mãe. É a casa da mãe. Para onde eles voltam num feriado, em um final de semana, num pedaço de férias.

Casa de mãe depois que os filhos se vão é um grande portão esperando ser aberto. É corredor solitário aguardando que eles o atravessem rumo aos quartos. É área de serviço sem serviço.

Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre alguém rezando, um cachorrinho esperando, e muitos dias, todos enfileirados, obedientes e esperançosos da certeza de qualquer dia eles chegam e você vai agradecer por todas as suas preces terem sido atendidas.

Por que, vamos combinar, não é que você fez direitinho seu trabalho, e estava certo quem disse que quem sai aos seus não degenera e aqueles frutos não caíram longe do pé?

E saudade, afinal, não é mesmo uma casa que se chama mãe?

(Texto atribuído a Miryan Lucy Rezende)

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 4-dezembro-2018 / 14:54:40
Fomos informados, há pouco, do falecimento, aos 69 anos de idade, aqui no Recife, de Lúcia Flávia de Moraes, colega aposentada do BB.

Ela era mãe de Cristano (que esteve à frente da Receita Federal em Afogados da Ingazeira), e de Lúcio Flávio.
O velório será na Av. Rio Branco, na residência da sua família.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 29-novembro-2018 / 10:07:12
Olá, Fernando

Estou em São Paulo. Vim ao aniversário do meu filho, Herbert Neto.
Pela manhã, fui informado por uma das irmãs, Regina, do falecimento de tio Geraldo. Há mais ou menos 15 dias Eliane já informava de seu estado de saúde. Com sua partida desaparece, assim, a geração dos filhos de Fausto e Maria Madalena Dantas Campos.

No mesmo Mural há registro do falecimento de Dr. Aloísio. Como é do seu conhecimento, quando estive em Afogados da Ingazeira (minha terra natal), fui lhe fazer uma visita. O glaucoma já o importunava, quando pediu pra chegar mais perto de mim, assim me identificou como “o galeguinho de Herbert”.
Também estive com D. Ivone, já bastante adoentada.

Quero registrar aos familiares do Dr. Aloísio Arruda o pesar dos filhos do médico Herbert Miranda, meu saudoso pai.

Luciano Campos Henriques
São Paulo, SP Brasil - 23-novembro-2018 / 20:56:41

Geraldo Magela Dantas Campos, des
9.03.1922 – 23.11.2018

Declarado apaixonado por Afogados da Ingazeira, onde passou parte da sua infância, Geraldo Magela Campos faleceu na madrugada desta quarta-feira 23, no Recife.
Ele fazia parte, em nossa página, dos Personagens Jurídicos do Pajeú.
Fomos informados de que o velório acontecerá nesta quarta-feira, no Salão dos Passos Perdidos, Palácio da Justiça, aqui no Recife.

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Geraldo Magela, filho de Fausto de Oliveira Campos e de Maria de Oliveira Campos, nasceu em 9 de março de 1922 na Fazenda São Luis do Morato, em São José do Egito.
Na sua cidade natal e em Tabira iniciou o curso primário, concluindo-o em Afogados da Ingazeira. Em Caruaru, fez o segundo grau, e no Colégio Osvaldo Cruz, o pré-jurídico.
Na faculdade de Direito do Recife, tornou-se bacharel da turma de 1946. Exerceu a Promotoria Pública das Comarcas de Goiana e Cabrobó. Em 1948 foi nomeado Juiz de Direito da Comarca de Cabrobó, sendo posteriormente removido para as Comarcas de Petrolândia, Custódia e Tabira.
Promovido para a Comarca da Glória do Goitá, ali permaneceu por 12 anos, até quando foi promovido para a Comarca do Recife. Na capital, atuou como Juiz de Direito das 11ª e 5ª Varas Criminais por distribuição. Juiz dessa última Vara, foi nomeado Corregedor da Terceira Entrância.
Em 1968 foi promovido, por merecimento, para o Tribunal de Justiça de Pernambuco, onde permaneceu até o ano de 1992 quando se aposentou por ter atingido a compulsória.
Exerceu as funções de Corregedor Geral da Justiça, Presidente do Tribunal de Justiça, Vice-Presidente por dois biênios e ocupou também a função de Presidente do Tribunal Regional Eleitoral.
No seu Curriculum constam as seguintes condecorações: Medalha do Mérito Guararapes, Medalha da Cidade do Recife, Medalha Santos Dumont, Medalha do Mérito Policial, Medalha do Mérito Judiciário "Desembargador Joaquim Nunes Machado", considerada a mais alta condecoração da Justiça Pernambucana.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 23-novembro-2018 / 10:38:39
O meu pesar aos familiares do Dr. Aloísio Arruda.
Ele também foi meu professor.
Que Deus o receba em sua nova morada.

Luciana Arcoverde
Juazeiro do Norte, CE Brasil - 22-novembro-2018 / 22:21:22
Dr. Aloísio, um homem muito digno. Chegou muito cedo à terra que ele adotou como sua. Constituiu uma linda família e teve o amor incondicional de sua dedicada esposa, professora Dona Ivone Góes.
Deixa o exemplo de profissional zeloso e presente. Um professor que fazia seus alunos tremerem nas bases com um simples olhar. Foi meu professor de matemática e com ele perdi o medo da matéria. Até ganhei 10,0!
Perdemos um amigo carinhoso e um filho que Afogados acolheu e amou.
Que Deus o receba com toda a Sua misericórdia.

Maria Lúcia de Araújo Nogueira
Orlando, Flórida, FL EUA - 22-novembro-2018 / 22:13:40
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