Alô, Postino, vai trabalhar vagabundo!

Leonardo Molinar

(INÍCIO DA MATÉRIA) Minas Gerais apresenta o segundo pior desempenho nacional na execução de emendas do Orçamento Geral da União (OGU) deste ano, apresentadas pela bancada mineira no Congresso. De uma proposta geral (incluindo emendas individuais, coletivas e de bancada), apenas 3,29% foram usados para investimentos do Governo federal no Estado. A previsão de gastos derivados dos projetos de parlamentares para 1999 é de R$ 330,8 milhões, mas somente R$ 10,8 milhões foram pagos até 1º de outubro, segundo o Sistema de Acompanhamento Financeiro (Siafi) da Secretaria do Tesouro Nacional. Pior desempenho que o de Minas, somente o Paraná, que conseguiu a liberação de apenas R$ 4 milhões, ou 3,2% da proposta aprovada no OGU. O terceiro colocado no ranking dos menores valores pagos para investimentos é Roraima, com 5,2%. O Rio de Janeiro é o quarto, com 9,2%, significando gastos de R$ 21 milhões da União no Estado. O campeão da execução orçamentária é o Ceará do governador Tasso Jereissati (PSDB), que ultrapassou a metade da proposta do OGU, com 53,8%. Santa Catarina foi o segundo melhor, obtendo 50,9%. O terceiro colocado foi São Paulo, Estado do presidente Fernando Henrique Cardoso. Os paulistas conseguiram 48,8% e a maior liberação em volume geral, R$ 482 milhões. Os dados foram levantados no Siafi pelo deputado federal Agnelo Queiroz (PCdoB-DF). "O Governo não tem executado o orçamento para atender às cobranças de arrocho do FMI, para dar o superávit primário. Mas isso não é uniforme. O Governo não executa as verbas programadas para seus adversários. E Minas Gerais pelas suas posições contrárias à política econômica está sendo perseguida, o que não acontece com outros estados", aponta Agnelo. Os números assustam e desanimam representantes da bancada mineira. "A gente briga, brig

SAUDAÇÕES TRIANGULINAS JOSE AUGUSTO