AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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A volta da Asa Branca...

Oi Fernando, gostei muito de ouvir novamente a Volta da Asa Branca, se bem que desta vez o acompanhamento foi por orquestra sinfônica. O cantor,um ótimo interprete, mas pra mim faltou o Luis Gonzaga e sua sanfona. Claro que isto é saudosismo puro e simples.
Observei que a orquestra era na sua maioria composta de jovens, bem jovens e isto e um bom sinal: quer dizer que teremos as novas gerações desenvolvendo sua capacidade musical para o entretimento de gerações futuras com toque do sertanejo. De qualquer modo ouvi e cantei muitas vezes esta joia da música sertaneja cheia de saudosismo.
O que gostei imensamente foi ouvir a música sertaneja se projetando num planalto diferente, mas apresentando sua beleza sem par: "Já faz três noites que pro norte relampeia, e a Asa Branca ouvindo o ronco do trovão, já bateu asas e voltou pro meu sertão...”. Igual à Asa Branca, nós todos gostaríamos de ter esta opção, no entanto sabemos que está longe da realidade. Faz-nos bem, no entanto, sonhar e reviver o passado que se foi na fumaça do tempo...
Até breve

Zeze Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 30-novembro-2017 / 17:07:04


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O Circo do Palhaço Facilita

Quem tem mais de 50 anos, se recorda muito bem. Esse palhaço deu o que falar na cidade de Afogados da Ingazeira como principal atração do circo. As crianças, os jovens e adultos esperavam ansiosos a hora do espetáculo do circo MÁGICO NELSON.

Paulo Marinho <paulomarinhofm@gmail.com>
Recife, PE Brasil - 28-novembro-2017 / 22:48:18

Sebastião Alves Feitosa (1941-2017)

Faleceu, ontem, em Caruaru, onde residia com a família, o primo 'BASTO', músico que durante muito tempo atuou nos festejos afogadenses juntamente com Dino, Coligado e outros.
Aos familiares, nossas condolências.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 27-novembro-2017 / 20:20:20


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Chuva de honestidade

Oi Fernando, estou ouvindo pela milésima vez este trio de sertanejos cantando para uma audiência ao ar livre e fico encantado cada vez que aperto o botão “play”.
Tive que ouvir muitas vezes pra chegar a compreender os versos expressando o desejo do poeta: “só quero chuva de honestidade molhando a terra do meu sertão”. Esta frase me faz ficar arrepiado só em pensar o que esta sendo pedido. Parece ser tão natural e normal o pedido, no entanto nos dá uma tristeza muito grande ao saber que esse pedido é uma velha aspiração que gerações passadas gritaram com o mesmo entusiasmo pedindo chuvas de honestidade, isto é que me traz a realidade e fazer a pergunta: “até quando?”
O show em si é muito bem apresentado, e a performance não deixa nada a desejar. Que dessa vez haja positiva resposta ao apelo.
Tenho uma questão para o amigo Fernando: "Em que local foi esse show?" Minha percepção me faz pensar que foi em Afogados da Ingazeira, e a razão é simples: se observarmos a foto, do lado direito está a parte lateral do que me parece ser parte da catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios.
Muito obrigado por sua gentileza.
Ate a breve

Zezé Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 24-novembro-2017 / 11:53:50

Consciência negra e a injustiça social

O Artigo 179 da nossa primeira Constituição, assinada por D. Pedro I em 1824, dizia no item 9 que “A lei será igual para todos...”. Cento e sessenta e quatro anos depois, em nossa oitava e atual Carta Magna, ficou ratificado em seu “Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...”
O “Regime do Anistiado Político”, estabelece dentre outras vantagens, indenizações a presos políticos por danos sofridos durante, principalmente, o período conhecido como “ditadura militar”, compreendido entre os anos de 1964 à 1985, onde o Brasil foi governado por oficiais do exército.
Lembramos que ninguém foi mais privado de sua liberdade, aqui no Brasil, do que os negros. Sofreram as mais terríveis torturas e humilhações. Ora, se “Todos são iguais perante a lei”, cabe, inquestionavelmente, aos descendentes dos que tombaram sem vidas nas senzalas e campos de trabalho forçado, igual tratamento, inclusive com todos os direitos e vantagens que manda e determina a lei 10.559 de 2002.
Esse povo, os negros, passou mais de cem anos na escravidão, e mesmo após a dita “abolição da escravatura”, foram jogados à rua sem nenhuma indenização nem perspectiva de integração social.
O mais importante membro da resistência negra em tempos do Brasil Colônia, Zumbi, aos 40 anos, foi traído por um companheiro e morto numa covarde emboscada em 20 de novembro de 1695. Em reconhecimento a luta do líder do Quilombo dos Palmares, nesse dia comemora-se o Dia da Consciência Negra, não apenas pela comunidade afro, mas por todos os brasileiros e brasileiras que exigem e lutam pelo respeito, pela igualdade e, sobretudo pelo cumprimento das Leis. O valente guerreiro, Zumbi dos Palmares, dizia sempre aos seus irmãos quilombolas, índios e brancos que “É chegada a hora de tirar nossa nação das trevas da injustiça social.”
Orgulhosamente,
CARLOS MOURA GOMES

Carlos Moura Gomes <carlosmouragomes@yahoo.com.br>
Gravatá, PE Brasil - 18-novembro-2017 / 10:19:02

EDIVAL FREITAS DA SILVA
13.09.1937 - 13.11.2017

Missa de 7º dia em 21.11.2017 (terça-feira), na matriz de Casa Forte, no Recife.
O falecido era filho do sr. Fernando Simão (em memória).

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 16-novembro-2017 / 20:53:37

Arroche o nó!

Oi Fernando, essa serie de fotos do nosso sertão no "Arroche o nó" (que você me enviou por e-mail) é muito pro meu deleite. São diferente fotografias apresentadas de maneira emocionante, os cenários que deixamos muitos anos atrás...
A primeira foto ressalta a cerca e porteira de varas secas, que era o normal naquela época, sendo parte do cenário de desolação do nosso sertão. É uma lembrança doce-amarga que não sabemos se devemos rir ou chorar. A outra é um contraste muito grade, mostrando a natureza verdejante numa época de chuvas e uma casa no meio de tudo isto. Nada pode representar a realidade melhor do que a maneira como é apresentada. Fui parte desses cenários muitas vezes; hoje resta-nos apenas a saudade...
Outra coisa que é muito do meu agrado é ouvir e a maneira bela sem igual que o poeta repentista descreve esses cenários e fatos, nos relembrando as ocorrências com tanta beleza e amor. O poeta repentista é acima do normal, é fantástico e nos deixa abismados pelo fato que ele faz o que gostaríamos de fazer: uma descrição envolvente dos fatos do sertão.
Outra foto muito do meu agrado, por sua significação, é ver a mulher sertaneja carregando a lata d'água na cabeça. Cenário conhecido pelo Brasil afora 'Lata d'água na cabeça, lá vai Maria, lá vai Maria...'. Cantei muito esses versos de carnaval. Muito antes do carnaval isto era o cenário mais comum no nordeste.
As mangas deliciosa e os cajus suculentos nos dizia que a seca havia passado e a abundância havia retornado. O por do sol era uma pausa nos labores diários , um adeus á luz do dia e um alô ao candeeiro a querosene, e bater papo até o sono chegar.
Uma das melhores lembranças daquele período foi a semana que passei em Saco dos Queiroz, residência do Sr. Manoel Ferreira, amigo do meu pai, que me permitiu passar uma semana naquele rincão belíssimo. Um dos vizinhos, que era cunhado do Sr. Manoel Ferreira, era um senhor cujo nome não estou certo, no entanto direi que se chamava Tibúrcio. Ele era um contador de 'histórias'. Eram contos que sempre apresentavam temas de moral, sabedoria, ou humor. E às vezes todos os temas. Aquela visita foi a que mais me agradou e ficou bem gravada na minha mente, agradecendo sempre a Deus pela graça de haver conhecido aquela família tão amiga e boa, a Família do Sr. Manoel Ferreira.
Até a próxima...

Zezé Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 15-novembro-2017 / 18:46:38

Esse país é nosso!

Acredito que essa nossa geração sexagenária nunca presenciou tantas irregularidades praticadas por governos corruptos e irresponsáveis. Sabemos sim, que a corrupção é antiga e tem uma incrível capacidade de contaminação, igual ou mesmo superior ao mais resistente vírus, causando males, muitas vezes, irreparáveis. É traiçoeira e perigosa. Daí a importância de estarmos sempre vigilantes, usando todas as forças e meios disponíveis para combatê-la e, se possível, destruí-la definitivamente, dando espaço para a justiça e a verdade.
A República do Chade, situada ao norte da África, com aproximadamente 11 milhões de habitantes, a maioria de origem muçulmana, é o país mais corrupto do mundo, segundo levantamento do Fórum Econômico Mundial.
E o Brasil? Bom, o nosso Brasil fica bem próximo. Recebe a “medalha de barro”, ocupando o quarto lugar no pódio da vergonha. Atrás apenas da Bolívia, Venezuela e do próprio “campeão”. Campeão de fraudes e desvios de verbas públicas. Infelizmente, estamos falando de corrupção, a pior doença na esfera política.
Dados oficiais da Receita Federal mostram que nos últimos três anos as solicitações de saídas definitivas do Brasil, incluindo profissionais das mais variadas áreas, tiveram um aumento na ordem de 81%, referente ao período anterior da operação “Lava Jato”.
É mister, ou seja, necessário, que mulheres e homens dessa antiga terra de Vera Cruz, “ponham em prática o poder da democracia para combater as nulidades, sobrepor-se à desonra, revoltar-se diante das injustiças e arrancar o poder das mãos dos maus”. Assim, respeitando, porém discordando dos célebres escritos do Águia de Haia, quando afirma que “o homem chega a ter vergonha de ser honesto”, entendemos que se nas próximas eleições escolhermos representantes dignos de nos representar, os futuros eleitos irão sentir e praticar o valor da virtude, o respeito à honra e o orgulho da honestidade.
Esse país é nosso!

Carlos Moura Gomes <carlosmouragomes@yahoo.com.br>
Gravatá, PE Brasil - 14-novembro-2017 / 18:35:26

Inclusão, atitude dos fortes!

Nenhum país é feito apenas de uma única língua. No Brasil, por exemplo, estima-se que haja, aproximadamente, 210 formas de se comunicar. A Libras, a Língua de Sinais, é uma delas e é praticada, principalmente, por deficientes auditivos. Dom Pedro II fundou, em 1857, a Imperial Instituto de Surdos Mudos, essa seria a primeira escola do gênero; atualmente funciona como Instituto Nacional de Educação de Surdos, na cidade do Rio de Janeiro.
Lembramos que a perda parcial ou mesmo total da audição, não caracteriza o fracasso do ser humano. A bela Hale Berry, vencedora do Oscar; o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton; o gênio da música clássica, Ludwig van Beethoven; o vocalista, sim, o cantor da banda irlandesa U2, Bono Vox e a atriz brasileira, Maria Otávia Cordazzo, da novela “Tempo de Amar”, são famosos e conseguiram vencer em suas determinadas carreiras, mesmo com seus comprovados problemas auditivos. A redação do Enem 2017 foi sobre os “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. Coincidentemente, dentre os 77 ferinhas que obtiveram a nota máxima, um é Bernardo Manfredi, surdo de apenas 20 anos, provando que nenhuma deficiência é obstáculo para impedir que os sonhos se tornem realidade.
Enquanto parabenizo a equipe do Enem pela feliz escolha do tema, faço meus os questionamentos do professor Jackson da Mata, indagando em alto e bom som: “até quando os métodos programáticos que promovem a exclusão dos menos favorecidos intelectualmente, serão ferramentas básicas persistentes na educação? Em muitos casos, negativos, os ensinos nas escolas têm gerado não a educação inclusiva, mas a competição, a discriminação exclusiva”. A todos os que enfrentam dificuldades com referencia a qualquer dos cinco sentidos, fica minha solidariedade e meu compromisso como cristão de fazer parte desse valente exército, até porque “desistir é opção dos fracos, insistir é atitude dos fortes”.

Carlos Moura Gomes <carlosmouragomes@yahoo.com.br>
Gravatá, PE Brasil - 7-novembro-2017 / 16:10:25
Reencontro

Oi Fernando, fiquei bastante surpreso ao ler as notícias sobre o velho rincão, Afogados da Ingazeira, especialmente quando entre vários nomes lá está mencionado o nome da minha querida mãe Aurora de Azevedo Lopes, professora primária estadual, anunciando sua confirmação no cargo. Eu estava com mais ou menos dois anos de idade quando os fatos aconteceram,por esta razão eu não sabia dos detalhes, mesmo assim fiquei muito alegre ao tomar conhecimento do noticiário.
Fiquei recordando meu tempo de criança, da escola que era localizada na sala da nossa casa, da alegria natural das crianças contemporâneas e chorei, não de amargura, mas de gratidão e amor do que passou, e das memórias.
Mais abaixo vieram outras notícias que também trouxeram boas recordações: os natalícios de duas pessoas muito importantes para mim: Dr. Fausto Campos e Maria do Carmo Veras. Dr Fausto era um homem de boa índole e o seu filho mais novo era da minha idade e chamava-se Aquiles; éramos amigos.
Quando eu já estava na Escola de Aprendizes Marinheiro tive um encontro com Aquiles na ponte Duarte de Macedo; estávamos indo em direções opostas e eu o reconheci. Falamos brevemente e continuamos com nossa andança. Foi a ultima vez que nos vimos.
Maria do Carmo Veras, era uma moça muito bonita, de uma voz agradável e jovial. Os pais dela eram meus padrinhos de batismo e eu gostava muito deles. Quando veio o período Joanino, meu pai comprou madeira para fazer a fogueira. Na data apropriada, a fogueira estava abrasada, o barulho das roqueiras, “Peido de Véia” e muitos outros fogos de artifício, vieram umas moças a passear e param para observar o fogaréu. Estabelecemos uma conversa amiga sobre o fogo, e de repente me veio a ideia: "voce gostaria de ser minha madrinha de São João?" Trocamos algumas palavras e ela finalmente respondeu afirmativamente; fiquei muito feliz, pois agora eu tinha uma desculpa para conversar com a bela jovem.
A última vez que nos vimos foi num encontro ocasional, na rua Nova, no Recife, que naquela época era o grande centro comercial. Ela estava em companhia de outras moças que quando me viram vieram me cumprimentar e perguntar o eu fazia em Recife. Foi nosso ultimo contato.

Zezé Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 1-novembro-2017 / 17:13:48
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