AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Sr.Fernando, morei em Afogados da Ingazeira na juventude. Trabalhava na Loja de Jurandir e você no Banco do Brasil.
Hoje moro em Santo André.

Raimunda Julia de Vasconcelos <julia.rai.6451@gmail.com>
Santo André, SP Brasil - 28-maio-2015 / 20:49:48

Maria de Lourdes Siqueira Veras

Nesta terça-feira 26, às 23h30, no Santa Joana, aqui no Recife, dona Lourdes, viúva de Eduardo, faleceu aos 90 anos de idade.
O velório terá início ao meio-dia de hoje e o sepultamento será realizado às 17h. no cemitério Morada da Paz, em Paulista.
A informação nos foi prestada pelo seu filho, nosso conterrâneo DARDO.
Aos familiares, nossas condolências.

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 27-maio-2015 / 9:06:19
A Companhia Editora de Pernambuco - CEPE está promovendo um concurso em comemoração aos 100 anos da Imprensa Oficial. Prêmio Nacional Cepe de Literatura - Concurso 100 Anos da Imprensa Oficial de Pernambuco nas categorias Romance, Conto, Poesia e Literatura Infanto-juvenil.
São R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) para os primeiros colocados, sendo R$ 20.000,00 para cada categoria.
O Edital pode ser acessado através do site da própria CEPE ou pelo e-mail: cpl@cepe.com.pe.

Gostaria muito que fosse divulgado, inclusive levado ao conhecimento das Academias de Letras de cidades vizinhas, escolas e a FAFOPAI.

Carlos Moura Gomes <carlosmouragomes@yahoo.com.br>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 25-maio-2015 / 11:01:39
Caro FERNANDO PIRES, a página que somaste ao "PAINEL", desde ontem, aviva definitivamente a memória de milhões de pessoas que admiram nosso cantor-compositor ROBERTO CARLOS. O vídeo, além de extenso, foi bem produzido, com um 'roteiro' profissional e objetivo, sobretudo, por mostrar detalhes familiares da infância, do cantor dotado de espírito destemido e persistente, em busca do "alvo" - ser cantor. A pinçarem oportuna, insere figuras humanas do mesmo ramo, como ERASMO CARLOS, VANDERLEIA e outros nomes nas entrelinhas, contribuindo para a indelével beleza da apresentação.
Posso afirmar que os visitantes desta página estão de parabéns.

Muito obrigado.

JOSÉ BATISTA DO NASCIMENTO <batista.inga@globo.com>
Recife, PE Brasil - 24-maio-2015 / 20:38:39

O que é amar?

O amor sempre foi assunto muito discutido, principalmente nos meios acadêmicos de filosofia. Nosso dicionário da língua portuguesa classifica esse substantivo abstrato como afeição profunda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, desejo e outros sinônimos.

Essa semana, enquanto passávamos defronte ao Colégio Normal durante nossa costumeira caminhada, observamos um estranho diálogo entre um casal de adolescentes namorados. Mesmo arriscando ser confundido com alguém indesejável, indagamos ao rapazinho porque usava palavras impróprias? Mais quem respondeu, estranhamente, foi a menina-moça, absolvendo o amado de qualquer possível culpa. Completaram que aquela era a maneira moderna de se comunicarem, de se divertirem, de se completarem... Pedimos desculpas e seguimos o caminho na dúvida se a expressão “eu te amo” estava mesmo aposentada, ou excluída, do vocabulário dessa juventude.

Isso fez-nos lembrar das mais originais mensagens de amor com Dolores Duran cantando “Hoje eu quero a rosa mais linda que houver / quero a primeira estrela que vier / para enfeitar a noite do meu bem”; Gigliola Cinquetti emocionando a juventude nos anos 60 com “Dio, come ti amo”; Dalva de Oliveira na Rádio Nacional com sua esplêndida voz entoando “Se o azul do céu escurecer / E a alegria na terra fenecer / Não importa, querido, viverei do nosso amor...” ; nessa mesma época, Maysa Matarazzo mostrando todo seu romantismo com “Eu sei que vou te amar / Por toda a minha vida eu vou te amar / Em cada despedida eu vou te amar / Desesperadamente, eu sei que vou te amar”.

Respeitamos o comportamento e conduta de qualquer geração, até porque não podemos exigir que alguém nos ame do jeito que desejamos e nos fale as mais belas frases de amor. Aquele casalzinho que flertava na porta da escola, simplesmente, pode ter encontrado a fórmula ideal para dizer o quanto se amam, afinal muitos sofrem por não saber demonstrar esse sentimento tão delicado e difícil de ser identificado. Há, portanto, os que preferem manter o antigo estilo assumindo que “Eu sou aquele amante à moda antiga / Do jeito que ainda manda flores / Aquele que no peito ainda abriga / Recordações de seus grandes amores / Eu sou aquele amante apaixonado / Que curte a fantasia dos romances / Que fica olhando o céu de madrugada / Sonhando abraçando a namorada”.

Seja em quaisquer épocas e circunstâncias, lembramos a todos os enamorados que, como disse Shakespeare, Amar é não ter jamais que pedir perdão.

Carlos Moura Gomes
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 15-maio-2015 / 22:30:03

Orgulho de uma raça

O mais jovem poeta a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras, premiado pelo poema Navio Negreiros, mostrou a figura do negro como um leão forte e o colocou como ator principal em sua obra. Castro Alves deu ao romantismo um sentimento revolucionário. Num dos trechos escreveu:
“Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! “

As guerras existem por diversos motivos, porém as disputas mais cruéis, desumanas e vergonhosas são as de caráter étnico

A Guerra Civil Americana foi uma das maiores decepções para a história da terra do Tio Sam. Estados do lado norte defendiam o trabalho livre e assalariado, enquanto a região sul desejava manter os escravos em suas fazendas e negócios. Muitas vidas tombaram ao ponto do presidente Abraham Lincoln, que levantava a bandeira de igualdade para todos, batizar seu país de “Casa Dividida”.

No Brasil, Ganga Zumba e Zumbi no início do século XVII, mostraram muita coragem na luta pela liberdade dos negros, construíram o Quilombo dos Palmares, base de apoio para os escravos fugitivos. Mais tarde vieram as Leis que flexibilizaram essa situação até que em 13 de maio de 1888 foi assinada definitivamente o fim da escravidão no Brasil.

Gostaríamos de homenagear esses valentes irmãos lembrando nomes como Martin Luther King, prêmio Nobel da Paz em 1964; Pelé, considerado o atleta do século e o maior jogador de todos os tempos; Barack Obama que além de presidente dos EUA ganhou o prêmio Nobel da Paz em 2009; Machado de Assis, primeiro presidente da Academia Brasileiras de Letras; Nelson Mandela que após ficar 27 anos preso por crime que nunca cometeu, foi eleito presidente da África do Sul e também recebeu o Nobel da Paz em 1993; e, recentemente o país assistiu com orgulho o posicionamento do ministro Joaquim Barbosa nas sentenças que expediu contra altas autoridades do governo em casos de corrupção. O que existe em comum nesse seleto grupo não é apenas a raça a que pertencem, mas o caráter e a decência de quem, verdadeiramente, respeita os direitos humanos.

O preconceito racial só existe para os míopes que sequer enxergam o caminho que ainda tem que percorrer nessa sinuosa e enigmática estrada da vida.

Carlos Moura Gomes <carlosmouragomes@yahoo.com.br>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 13-maio-2015 / 10:32:39

Alfarrábios
A arte de ser (avô...) avó


"Netos são como heranças: você os ganha sem merecer. Sem ter feito nada para isso, de repente lhe caem do céu... É como dizem os ingleses, um ato de Deus". Sem se passarem as penas do amor, sem os compromissos do matrimônio, sem as dores da maternidade. E não se trata de um filho apenas suposto. O neto é, realmente, o sangue do seu sangue, o filho do filho, mais que filho mesmo...

Cinquenta anos, cinquenta e cinco... Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que você esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem as suas alegrias, as suas compensações, todos dizem isso, embora você, pessoalmente, ainda não as tenha descoberto, mas acredita.
Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade. Não de amores com paixões: a doçura da meia idade não lhe exige essa efervescência. A saudade é de alguma coisa que você tinha e que lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as crianças?

Naqueles adultos cheios de problemas que hoje são os filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda. E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe coloca nos braços um bebê. Completamente grátis- nisso é que está a maravilha.

Sem dores, sem choro, aquela criancinha da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade, longe de ser um estranho, é um filho seu que é devolvido.
E o espanto é que todos lhe reconhecem o direito de o amar com extravagância. Ao contrário, causaria espanto, decepção se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor recalcado que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.

Sim, tenho certeza de que a vida nos dá netos para compensar de todas as perdas trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vem ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.

E quando você vai embalar a criança e ela, tonta de sono abre o olho e diz: "(Vô...) Vó...!", seu coração estala de felicidade, como pão no forno!”

Rachel de Queiroz (1910-2003) foi uma escritora brasileira. A primeira mulher a entrar para a Academia Brasileira de Letras, eleita para a cadeira nº 5, em 1977. Foi também jornalista, romancista, cronista, tradutora e teatróloga.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 9-maio-2015 / 9:59:21

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 29-abril-2015 / 16:50:57

giovanny neves campos <gnc2004@hotmail.com>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 25-abril-2015 / 12:15:25
O mistério da vida

Nada é mais enigmático do que nosso destino após cumprirmos estadia terrena. Ciência e religião aceitam a definição de morte como sendo a secessão do corpo e da alma. Também é vista como o término da vida terrena, porém nunca da existência. A verdade é que essa palavrinha continua provocando medo a muitos, principalmente aos de pouca fé.
Talvez fosse esse um dos motivos para que o famoso físico alemão, Albert Einstein, afirmasse que a coisa mais bela que o homem pode experimentar é o mistério.
Não é novidade afirmar que o corpo humano tem vários órgãos que, por conseguinte, possuem moléculas e átomos. Já a alma ou espírito, que muitos costumam identificar por energia inteligente, ninguém ainda encontrou uma definição aceitável para tão delicado termo.

Dias atrás o mundo soube que Bento XVI, Papa Emérito da Igreja Católica, está se preparando para morrer. Aos 88 anos Joseph Ratzinger diz não temer a morte e a espera com muita tranquilidade. Apenas cumpre rigorosamente os ensinamentos das Escrituras Sagradas quando afirmou em recente entrevista que “se preparar para a morte é se preparar para o encontro decisivo com Deus”.
Muitas pessoas se apavoram só em pensar que estão ficando mais velhas e fazem de tudo para manter o corpo em plena forma. Isso até certo ponto é válido quando acompanha, também, uma evolução da alma, um enriquecimento do espírito. Apenas querer ludibriar o tempo e esconder sua verdadeira idade é pura ignorância.

A vida nos foi dada de presente e confiada pelo Criador para usufruirmos integralmente de todos os momentos, aceitando as fases naturais de crescimento e depreciação, acreditando que a morada seguinte depende exclusivamente do nosso comportamento aqui na terra. Não há razões, pois, para ficarmos desesperados, afinal o mistério da vida continua pertencendo apenas a Deus; a nós humanos cabe-nos experimentar essa espetacular realidade.

Carlos Moura Gomes <carlosmouragomes@yahoo.com.br>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 17-abril-2015 / 11:55:15
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