AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Vencer na vida sem vender a própria vida

É comum vermos jovens de todas as categorias sociais afirmarem que seu grande desejo é “vencer na vida”. Isso significa qualificar-se e depois buscar os melhores salários, avançando, gradativamente, na escala de postos mais altos no mercado de trabalho. Segundo confiável pesquisa, a remuneração é prioridade em relação a cargos ou outras denominações de caráter promocionais e exibicionistas.
Nos últimos concursos públicos mais concorridos do Brasil foi registrada uma média de 1.500 concorrentes para cada posto oferecido pela Caixa Econômica Federal, Petrobrás, Anatel e Supremo Tribunal Federal.
Estranhamente a rigorosa exigência da Lei, quanto ao preenchimento dos pré-requisitos eleitorais para disputar o cargo mais alto do país, inibe possíveis pretendentes fazendo com que, neste pleito de 2014, apenas onze candidatos se tornem aptos para aprovação popular no próximo dia 5 de outubro.
O salário para a função de Presidente da República Federativa do Brasil é de, aproximadamente, R$26.700,00. Com os devidos descontos recebe líquido R$19.800 para governar um país com mais de 200 milhões de habitantes. Bons consultores, médicos famosos, diretores de grandes empresas e, até mesmo, muitos servidores públicos ganham quantia igual ou infinitamente superiores ao Chefe da Nação. Então, o que existe por trás da Cadeira mais cobiçada e, paradoxalmente, menos concorrida do Brasil?
Acreditamos que uma das respostas para tão enigmático questionamento virá dos mais de 141 milhões de eleitores no solitário momento com as urnas; os demais esclarecimentos acontecerão à medida em que essa nova geração de moças e rapazes continuarem sonhando em “vencer na vida” sem ter que, em troca de promessas eleitoreiras imorais e ilícitas, vender a própria vida. Setembro/2015

Carlos Moura Gomes <carlosmouragomes@yahoo.com.br>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 22-setembro-2014 / 18:18:24
Fernando, obrigada!
Através da sua pagina consegui entrar em contato com minhas amigas de infância!

Tô muito Feliz!
Obrigada!

Cida Campos Pita <vidamaya@gmail.com>
Belo Horizonte, MG Brasil - 22-setembro-2014 / 14:07:57

Natalicia Liberal (Nicinha Liberal) <Nathalicia.29@hotmail.com>
São José do Rio Preto, SP Brasil - 16-setembro-2014 / 18:58:57

Os representantes do povo

Segundo a mitologia grega, Narciso era um herói. Sua beleza e seu excessivo orgulho lhes tornaram muito famoso. Afogou-se nas águas de um lago admirando sua própria imagem, pensando ser a semelhança de sua irmã gêmea que teria falecido e pela qual tinha uma enorme admiração.

Início do século XIX, Napoleão Bonaparte, o ambicioso soberano francês afirmava que “é melhor não ter nascido do que viver sem glórias”. Faleceu aos 51 anos vítima de uma úlcera provocada, segundo o médico que o assistira, pela ansiedade.

A vaidade é, geralmente, uma característica de quem almeja um desejo excessivo de ser admirado; a ambição mostra de que o ser humano é capaz para ostentar fama, riqueza e poder. Na verdade são sentimentos que, quando não dosados, podem nos levar a caminhos perigosos e, muitas vezes, sem retorno.

Estamos assistindo a mais uma edição da “corrida eleitoral” em nível de estado e do país que acontece a cada quatro anos aqui no Brasil. Temos mais de uma dezena de candidatos competindo para o cargo de Presidente da República; além de Senadores e Governadores vamos escolher, ainda, os Deputados Federais e Estaduais em todos os estados da federação.

Infelizmente quando se trata desse tipo de competição o respeito e a lealdade desaparecem e dão lugar as mais absurdas práticas de engodo e ganância na tentativa de conquistar o voto, custe o que custar.

Torçamos para que a maioria dos candidatos não seja contaminada por sentimentos vaidosos, e que a ambição esteja apenas dentro dos parâmetros de uma conquista honrosa. Vamos participar dessa grandiosa festa cívica observando e fiscalizando para que prevaleçam os reais e verdadeiros objetivos da nobre função de “representantes do povo”.

Democraticamente,

Carlos Moura Gomes <carlosmouragomes@yahoo.com.br>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 9-setembro-2014 / 21:28:56
Soubemos, recentemente, do falecimento de Carlos Pereira Viana (1938-2014), ocorrido em Serra Talhada, no dia 27 de agosto.
Aos familiares, nossas condolências.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 4-setembro-2014 / 14:00:40

Monstro Sagrado

A notícia da morte do poeta João Paraibano, o mais pernambucano de todos os paraibanos que escolheram este pedaço de chão nordestino para viver, emudeceu o som da viola, engasgou a voz dos repentistas pajeuzeiros, silenciou o campo, entristeceu a alma dos seus admiradores e levou o Pajeú às lágrimas.

Tem gente que não devia morrer nunca. Com a sua viola inseparável, João Paraibano era um desses. Repentista de mão cheia, improvisador que a partir de um mote criava espontaneamente um poema, ele cantava a natureza, os animais e sua gente.

Era um gênio em qualquer dos gêneros do improviso: sextilhas, décimas, oitavas, martelos e o galope a beira mar. Simples, bem inspirado, seguro na estruturação do verso, estava inserido no rol dos grandes nomes da cantoria nordestina, um dos maiores astros permanentes no palco dos festivais de cantoria da região.

Sabia temperar com emoção e graça seus versos doces e espontâneos, que entravam em nossos ouvidos como um canto de sereia, enfeitiçando e seduzindo. Com o seu canto, fez da dor sertaneja o riso, da seca o grito dos excluídos. Sua poesia, como dizia, vinha como uma flor da ventania.

João Paraibano tinha uma verve só comparável aos grandes menestréis da poesia, trovões do improviso, como os saudosos Lourival Batista, Pinto do Monteiro, João Furiba, Otacílio Batista, Jó Patriota, Manoel Filó e Cancão. Na euforia das primeiras chuvas, quando o companheiro de viola lhe provocou sobre a seca, João Paraibano beliscou as cordas da viola e cantou assim:

“Cai a chuva no telhado/ a dona pega e coloca/ uma lata na goteira/ onde a água faz barroca/ cada pingo é um baião/ que o fundo da lata toca.” “Vi o fantasma da seca/ Ser transportado numa rede/ Vi o açude secando/ Com três rachões na parede/ E as abelhas no velório/ Da flor que morreu de sede.

Um companheiro de cantoria lembrou-lhe a chegada da velhice, dada a presença dos cabelos brancos que já lhe enfeitavam a fronte e apresentou o seguinte mote: “A velhice vem chegando/ é preciso ter cuidado!”

Paraibano respondeu magistralmente: “Estou ficando cansado/ o corpo sem energia.../ Jesus pintou meu cabelo no final da boemia/ pintou mas nem perguntou/ qual era a cor que eu queria!”

Numa cantoria em que era saudada a chegada da chuva no sertão, improvisou alegre:

“Quando esbalda o nevoeiro/ rasga-se a nuvem, a água rola/ um sapo vomita espuma/ onde o boi passa se atola/ e a fartura esconde o saco/ que a fome pedia esmola.”

João Paraibano cantou com maestria o seu sertão do Pajeú, especialmente a sua amada Afogados da Ingazeira, com quem fez um casamento indissolúvel.

'Uma vida vivida no sertão/ uma fruta madura já caindo/ um relâmpago na nuvem se abrindo/ um gemido do tiro do trovão/ meia dúzia de amigos no salão/ nem precisa de um piso de cimento/ minha voz, as três cordas do instrumento/ o meu quadro de louco está pintado/ O poeta é um ser iluminado/ que faz verso com arte e sentimento”.

Sobre a saudade: 'Vou no trem da saudade todo dia/ Visitar o lugar que eu fui criado/ No vagão da saudade eu tenho ido/ Ver a casa que antes nasci nela/ Uma lata de flores na janela/A parede de taipa e o chão varrido/ Milho mole esperando ser moído/ Numa máquina com o ferro enferrujado/ Que apesar da preguiça e do enfado/ Mãe botava de pouco e eu moía/ Vou no trem da saudade todo dia/ Visitar o lugar que fui criado”.

João Paraibano amava o que fazia, a poesia, que no seu canto se fez belo e forte. João era a beleza que se ouve no silêncio. A sua poesia penetrava no vazio das nossas almas e nos fazia feliz. João era aquele poeta que os demais poetas olhavam para ele para aprender de novo. Ele desencaixotava emoções, recuperava sentidos.

Só veem as belezas do mundo, através do canto e da poesia, aqueles que têm belezas dentro de si, como João Paraibano.

Descansa em paz, poeta!


GENIALIDADE – Em entrevista, ontem, ao Frente a Frente, o prefeito de Tabira, Sebastião Dias (PTB), que fez dupla com João Paraibano durante 36 anos, afirmou que o parceiro era um gênio do improviso. “Com ele, ganhei muitos prêmios por este país afora. Ele nos fará uma grande falta, ficou um vazio indescritível. O Pajeú perdeu um dos seus maiores repentistas”, afirmou.

Magno Martins, em seu blog
Recife, PE Brasil - 4-setembro-2014 / 10:26:34
O site está fora do ar, Fernando?

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Sim, Genival. Em substituição, disponibilizei em BLU-RAY um Álbum Iconográfico com mais de 550 (quinhentas e cinquenta) imagens de Ontem & Hoje, incluindo aí mais de 200 (duzentas) personagens que já não se encontram entre nós.
Para adquiri-lo, veja instruções em postagem abaixo.

Genival <transcatedralsp@hotmail.com>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 3-setembro-2014 / 23:20:03

João Paraibano -

O velório está sendo realizado hoje no Cine São José, em Afogados da Ingazeira, devido a grande quantidade de pessoas que irão à cidade prestar sua última homenagem de corpo presente.

O sepultamento ocorrerá na tarde desta quarta-feira 3, no cemitério São Judas Tadeu da cidade.

São esperados muitos poetas repentistas e amigos de outras regiões para dar o último adeus ao João.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-setembro-2014 / 6:52:17

Morre o poeta/repentista João Pereira da Luz (João Paraibano)

Há quase um mês - 3 de agosto - o poeta ao atravessar uma rua central de Afogados da Ingazeira, foi atropelado por uma moto. Após ser levado ao Hospital da cidade, viu-se a necessidade de sua transferência para a capital pernambucana, onde passou por dois hospitais.
Nesta madrugada de 2 de setembro, devido a uma infecção generalizada, veio a óbito, no hospital ALPHA, Boa Viagem, no Recife.
O corpo será transladado para Afogados da Ingazeira, onde ocorrerá o sepultamento.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 2-setembro-2014 / 10:16:03
Fernando, você pode me ajudar? Tô procurando amigas e amigos de infância que moraram na Av Rio Branco: Iranilda, Inalva (Nalvinha) ,Taninha, Ivan, Nene, todos irmãos, filhos de José Genesio. Nosso último contato foi nos anos 90. Iranilda trabalhava no Centro de Saúde MANDACARU. Meu e-mail é vidamaya@gmail.com ou Facebook.
Desde já, obrigada!

Cida Campos Pita <vidamaya@gmail.com>
Belo Horizonte, MG Brasil - 26-agosto-2014 / 10:32:53
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