AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Sou mais um afogadense que vive nesse mundão, morando na cidade grande e sentindo falta do meu sertão.
Um abraço, saudades

Leo Barbosa
PE Brasil - 9-março-2014 / 22:56:04
SENTIMOS MUITO PELO TÉRMINO DA NOSSA PAGINA. SEI QUE TENS TEUS MOTIVOS E RESPEITAMOS.
QUE DEUS TE ABENÇOE E ILUMINE TODOS OS SEUS. MESMO NÃO PARTICIPANDO MUITO DELA, NAS NOSSAS HORAS DE FOLGA ACESSÁVAMOS SEMPRE.

MARIA EUNICE LIBERAL <mell1662@hotmail.com>
CARPINA, PE Brasil - 8-março-2014 / 21:49:35

Reencontro um velho amigo

Ontem passei o dia com meu filho mais velho, o que me deu muito prazer. Trabalhamos na casa que ele aluga e que ficou vacante pois os inquilinos compraram uma casa própria.
Passamos o dia limpando e instalando novas fechaduras, etc. Chegou a hora do lanche e ele sugeriu que fôssemos a um restaurante que já conhecíamos cujo nome “Buenos Aires” nos lembra de tangos. É um restaurante e supermercado, nada extravagante, mas serve comida deliciosa. Escolhemos o prato que desejávamos e o garçom nos perguntou se queríamos alguma bebida. Respondemos que água era suficiente. Quando a comida foi servida percebi que numa mesa próxima estava bem visível uma lata com rótulo muito familiar para mim que jamais esperava encontrar naquele local: “Guaraná da Antarctica”. Meu coração começou a palpitar mais rápido como se eu encontrara uma namoradinha da minha puberdade. Fiquei entusiasmado com o reencontro e imediatamente pedi dois Guaranás, pois meu filho também gosta.
Foram momentos agradáveis, pois comecei a fazer comentários sobre a bebida e como ela fez parte da minha vida em muitas ocasiões.
Antes de sairmos falei que desejava comprar Guaraná para levar pra casa, e o garçom me disse que era só entrar na área do Mercado, o que o fiz.
Verifiquei que além de latas, eles vendiam também a deliciosa bebida em garrafas de 2 litros. Fiz a aquisição para surpreender minha esposa que jamais esperava este reencontro tão agradável.

Lembrei-me da nossa página – Afogados da Ingazeira Ontem e Hoje (www.afogadosdaingazeira.com) e a realidade me disse que aquela não mais existe, Caputo finito. Eu na realidade não sei muito ou nada do que aconteceu, sei no entanto que foi uma perda para todos nós. O que me entristece mais é o fato que até hoje só sei de um conterrâneo que manifestou seu sentimento de perda e isto é realmente lamentável.
Tenho uma recordação doce-amarga, um sentimento de perda . Quando comprei meu primeiro computer desde então comecei minha procura de algo relacionado com o nosso torrão sertanejo e só o alcancei meses depois. Foi um sentimento de euforia sem par, Lembro-me bem que quando finalmente achei o site de Afogados da Ingazeira gritei: “achei, achei!” e minha esposa veio ver o que estava acontecendo.
Desde então tive contato quase que diário com o amigo Fernando. Foi daí que nasceu a ideia de visitar o velho sertão, o que o fiz em 2002.
Hoje restam apenas as lembranças da página que foi tão vibrante e ajudava os expatriados, como eu, a ter uma confraternização proporcionada pela internet e que agora está silenciosa.
A página me deu motivação para o viver, pois escrevi pequenas notas de um sentimento sincero e profundo que o Fernando gentilmente as publicou. Somente hoje o sentimento de perda se manifestou mais profundo e contundente pois não tenho aquele desejo de expressar os meus pensamentos pois acho que seria um ato de futilidade pois me parece que ninguém está interessado na Página, e isso é lamentável.
Até…

Zeze Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead, CA EUA - 8-março-2014 / 10:29:07
Parabéns, Carlos Moura Gomes, seus textos mostram uma veracidade tamanha. Andei refletindo justamente esses dias sobre o tempo, o que fazemos com ele e como usamos o nosso tempo como desculpa para tudo: "Desde a fazer o bem sem olhar a quem." Como ignorar as pequenas coisas da vida, tudo passa desapercebido hoje. Qual o sentido do tempo se não conseguimos alcançar o sentido da vida? Ficamos presos no tempo, com muito tempo de sobra, mas sem sobrar nada para doar. A palavra do momento é copa do mundo, mas continua na velha política do pão e circo.
Evoluímos séculos, mas continuamos a cometer os mesmos erros, gosto de pensar que viverei anos suficientes a ver coisas marcante ou penso que estarei mais uma vez nesta terra um dia para ver o ser humano errar mais uma vez.
Apocalipse? vivemos num inferno diário presos na nossa própria ignorância na pressa em viver, onde no final não vivemos nada.

Natalia Pinto Moraes - Observadora diária da vida <naty.ventrue@gmail.com>
Recife, PE Brasil - 25-fevereiro-2014 / 0:33:03
Desejo encontrar parentes que moram nesse lugar. O nome do meu pai é Raimundo João da Silva, filho de Maria Bezerra da Silva e João José da Silva. Quem os conhecer, favor me solicitar no facebook. Agradeço desde já seu apoio.

Selma Ferreira da Silva <selmasilva1070@gmail.com>
Poço de Uibai, BA Brasil - 16-fevereiro-2014 / 1:29:26
Que pena, o nosso SITE foi encerrado, vai deixar uma lacuna para nós.
Um abraço para os escritores e leitores da página, em especial ao Fernando Pires.

Gonzaga Barbosa <gonzaabarbosa40@hotmail.com>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 15-fevereiro-2014 / 9:52:10

O tempo, a fé e a luz... só podem ser Jesus

O conhecido exercício de trava-língua diz que "O tempo perguntou para o tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que não tem tempo de dizer pro tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem".

Renato Russo, do grupo Legião Urbana, cantou que “Todos os dias quando acordo, / Não tenho mais o tempo que passou / Mas tenho muito tempo / Temos todo o tempo do mundo. / Veja o sol dessa manhã tão cinza / A tempestade que chega é da cor dos teus olhos castanhos / Então me abraça forte / E diz mais uma vez / Que já estamos distantes de tudo / Temos nosso próprio tempo.”

Na verdade, a definição exata de tempo é mistério para toda humanidade desde os primórdios de sua evolução.

O físico Isac Newton dizia que “o tempo é absoluto, verdadeiro e matemático, por si mesmo e por sua própria natureza flui igualmente sem relação com nada de externo, e com outro nome, é chamado de duração.” Já Platão afirmou que “o tempo nasceu quando um ser colocou ordem e estruturou o caos primitivo.” Teria, portanto, uma relação cosmológica. Santo Agostinho escreveu que “...o tempo é muito mais do que o movimento do Sol, da Lua e dos astros...”. O médico, Alexis Carrel, do Hospital Geral de São Francisco, na Califórnia, costumava dizer que “o importante não é acrescentar anos à sua vida, mas vida aos seus anos”. Pregava que a oração era uma força tão real como a gravidade terrestre. Dizia aos seus alunos de medicina que o tempo nunca seria obstáculo para quem acreditasse no poder de Deus.

Sobre o fim dos tempos, Jesus disse: "Eu garanto que não ficará aqui pedra sobre pedra; serão todas derrubadas. Vocês ouvirão falar de guerras e rumores de guerras, mas não tenham medo. É necessário que tais coisas aconteçam, mas ainda não é o fim”.

Então, não nos preocupemos com o passar do tempo. Vamos enxergar a natureza e o universo como criação divina. Certamente, o tempo vai dar tempo ao tempo e, haverá sempre o tempo suficiente para, inclusive, ampliarmos ainda mais nossa relação com o Criador. Assim, estaremos aptos de corpo e alma para louvar com o cântico “Luz que me ilumina o caminho e que me ajuda a seguir / Sol que brilha à noite e a qualquer hora me fazendo sorrir / Claridade, fonte de amor que me acalma e seduz / Essa Luz, / Só pode ser Jesus”.

Carlos Moura Gomes <carlosmouragomes@yahoo.com.br>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 10-fevereiro-2014 / 8:25:14
Prezado (Caríssimo) Carlos Moura: Parabéns pelo artigo (magnífico e alentador) “Vencendo as decepções”, cheio de advertências, de otimismo e de erudição!
Continue, caro mestre, a brindar os leitores com suas palavras sábias. Sem dúvida, haverá muitos agradecimentos (alguns silenciosos; mas, outros expressos, como é o caso desta minha humilde nota).
Privilégio para todos poder ouvi-lo. Estarei sempre atento aos seus artigos.
Reconhecidamente
Adm.Carlos Fernandes Viana Alves

Carlos Fernandes Viana Alves <cviana07@gmail.com>
Brasília, DF Brasil - 23-janeiro-2014 / 10:46:37

Vencendo as decepções

Difícil apontar quem nunca enfrentou desilusões, desapontamentos ou surpresas desagradáveis. Um sonho não realizado; uma traição inesperada do melhor amigo ou amiga; uma conspiração covarde no ambiente de trabalho; um projeto de utilidade pública não reconhecido pelas autoridades; arrependimento pelo político que escolheu e, a pior delas, a falsidade. São as conhecidas decepções da vida.
A humanidade convive com decepções desde os tempos mais remotos.
Alguns anos a.C. Cláudio Ptomoleu apresentou o sistema cosmológico geocêntrico, onde a terra seria o centro do universo. Mil e quinhentos anos depois, com a teoria heliocêntrica, Nicolau Copérnico provou que o sol era, na verdade, o centro do sistema planetário, contrariando parte do Clero. Já no final do século XIX, o mundo sofre novo susto quando Charles Darwin desenvolve o evolucionismo, ou seja, afirmava que o ser humano não seria a semelhança de Deus e, sim, um produto da evolução natural dos seres, fazendo com que muitos cristãos cometessem o suicídio. Outra grande derrota emocional aconteceu quando Sigmund Freud disse que “as pessoas não são o que pensam que são” porque, segundo o Pai da Psicanálise, o comportamento humano é guiado por elementos desconhecidos, seria o subconsciente ou inconsciente. E, até a conquista do espaço pelo homem, em 1969, criou falsas esperanças e verdadeiras dúvidas aos terráqueos, pois o mundo ouvia das autoridades científicas que quando o homem pisasse na lua os problemas da fome, de doenças e outras deficiências e desigualdades aqui na terra seriam todos solucionados. Mais uma grande decepção.
Isso ocorreu e ainda ocorre também de forma individual, levando muitas pessoas à descrença que chegam a tomar decisões radicais em suas vidas. Há dois milênios atrás, Moisés que salvou todo o povo do Egito foi traído pela adoração de um bezerro de ouro. No topo de uma montanha, muito furioso, quebrou as tábuas com os Dez Mandamentos. Em 1921, Rui Barbosa, renunciando ao cargo de Senador da República disse com frustração “de tanto ver triunfar as nulidades... de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude... e a ter vergonha de ser honesto”. Recentemente, o Cardeal Joseph Zen, arcebispo emérito de Hong Kong, mostrou toda sua tristeza e decepção com os que articularam a renúncia do Papa afirmando: “lamentavelmente, tenho que acrescentar que frequentemente Bento XVI era uma voz solitária no deserto”.
Mesmo assim não podemos deixar, nunca, que a decepção nos torne prisioneiros do passado, impedindo nosso avanço em busca da justiça e da liberdade. Até porque, como registrou o líder negro Martin Luther King: “O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons”.

Carlos Moura Gomes <carlosmouragomes@yahoo.com.br>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 22-janeiro-2014 / 17:45:36
Zezé Moura, graças à sua postagem, meus ouvidos hoje ouviram simplesmente três cantores espetaculares.

Maria Eunice Liberal <mell1662@hotmail.com>
Carpina, PE Brasil - 19-janeiro-2014 / 14:15:26
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