Maria Gizelda Simões Inácio

Foi com muita tristeza que recebi a notícia do falecimento de d. Giza Simões, ocorrido hoje em Curitiba. Os desígnios de Deus são chaves indecifráveis do mistério que Ele guarda para seus filhos. Mas será conduzido pela luz celestial que a saudosa d. Giza encontrará seu caminho até a morada na casa do Pai.
Só a Fé é capaz de nos fazer contemplar Esperança onde existe tristeza e sofrimento. Foi uma grande mulher, nossa ex-professora e ex-prefeita. Hoje deixa uma grande lacuna e saudades a todos os familiares, amigos e de um modo geral aos afogadenses.
Que Deus conforte seus familiares, amigos e companheiros de luta nesta hora de dor.
Descanse em paz d. Giza!

Maria Gizelda Simões Inácio

É com imensa dor que expresso as mais profundas e sinceras condolências pelo falecimento da Professora e ex- prefeita de Afogados da Ingazeira, Giza Simões.
Sabemos que seu exemplo permanecerá vivo em todo o povo afogadense, e hoje peço ao bom Deus que a receba na glória celeste.
Aos filhos, parentes e amigos os meus sentimentos.

Maria Gizelda Simões Inácio

Que Deus, com Sua infinita bondade, possa aliviar as dores da família e dos amigos de Giza.

Maria Gizelda Simões Inácio

A todos os familiares de Dona Giza Simões (in memoriam), dizemos do nosso pesar.

Maria Gizelda Simões Inácio

Foi com bastante pesar que recebemos a triste notícia da morte de D. Giza. Em nome da minha família, expresso meus profundos sentimentos ao meu cunhado Danilo e à Eugênia que perderam sua mãe querida tão repentinamente, mas sei que as palavras não conseguirão cumprir esse papel.  
Ofereço toda nossa solidariedade e orações nesse momento de dor e tristeza, extensivo aos familiares dessa inesquecível guerreira que estará para sempre na memória e nos corações dos Afogadenses.
Lamento profundamente e sei que vai ser muito difícil acostumar com a ausência dela e a de Dr. Orisvaldo.
Desejo muita paz e conforto.
Sineide e família.

Consumado...
Morre Dona Giza Simões

No início da tarde desda quinta-feira 26, aos 65 anos de idade, em Curitiba-PR, a ex-prefeita Maria Gizelda Simões Inácio deu o último suspiro.
Seu irmão Ramiro Simões informa que o velório, ainda sem data prevista, será em Afogados da Ingazeira. O corpo será sepultado em Alagoinha, sua cidade natal.

Embargos infringentes - era só o que faltava

Não sei se é sina ou são ossos do ofício mas, por mais que eu me esforce, não consigo fugir de dois temas: A Barragem de Brotas e os escândalos que tomam conta do nosso País.
Não faz muito que escrevi sobre a sofrida barragem de Brotas e, logo em seguida, vimos o vexame provocado na Câmara Federal, pela não cassação do mandato do deputado danadão, ou melhor, Natan Donadon, condenado a 13, 5 anos de prisão, pelo STF.
Quando penso que vou tomar um fôlego vem o danado do embargo infringente aliás, essas duas palavrinhas vem tirando o sono de muitos brasileiros. Mas, por quê? Vamos fazer uma retrospectiva rapidinha para entendermos como as coisas funcionam aqui no Brasil: Lembram do Mensalão? Pois bem, o famoso esquema que surgiu no governo Lula foi revelado em 2005; em 2006, o Ministério Público Federal apresentou sua denúncia ao Supremo Tribunal Federal que foi aceita em 2007. Quase que de imediato, ou seja, cinco anos depois, em agosto de 2012, num dos mais longos julgamentos da história, após consumir 64 sessões (53 apenas na primeira parte do julgamento), o STF apresentou para a sociedade a relação dos 25 mensaleiros culpados e suas respectivas penas.
É bom que se registre o importante papel desempenhado pelo presidente do Supremo, Ministro Joaquim Barbosa que, apesar de ter sido indicado para o cargo pelo então presidente Lula, não mediu esforços em punir os verdadeiros culpados, aplicando-lhes as penas de acordo com os crimes cometidos. Apesar dos duros embates com alguns Ministros que o contrariavam chegando até a suspender as sessões, os trabalhos foram concluídos e a sociedade passou a acreditar na justiça e ver o Supremo com um novo rosto.

Quando pensávamos que estava tudo resolvido, inclusive com o Governo Federal providenciando ampliações e reformas em presídios que iriam receber essas “bolinhas de ouro”, eis que surgem os tais embargos infringentes.
Mas que diabos é isso? São recursos jurídicos impetrados ao tribunal prolator de sentenças ou acórdãos, visando diminuição de penas, quando não há unanimidade na votação de determinadas peças de um processo. No caso dos mensaleiros, a questão envolve os itens de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
Esse recurso foi aprovado por 6 votos contra 5, na última quarta-feira 18.09, com o voto de minerva dado pelo Ministro Celso de Mello, e tudo que pensávamos estar resolvido volta à estaca zero, podendo garantir a redução drástica do tempo em que devem permanecer na prisão, o ex-ministro José Dirceu, os deputados José Genoíno e João Paulo Cunha e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que passariam por um regime de cumprimento de penas mais favoráveis (no máximo, um ano e meio na cadeia). O recurso pode ser usado por 12 dos 25 réus envolvidos no escândalo.

Vale ressaltar que Pela Lei de Execuções Penais, condenados têm direito a pedir à justiça um regime menos rigoroso após cumprirem um sexto da pena, caso apresentem bom comportamento. Esse tempo em cada regime pode ser reduzido mais ainda, caso o detento opte por trabalhar ou prestar serviços na prisão (essa é a única hipótese descartada já que esse pessoal detesta trabalhar).
Aqueles que tenham penas de prisão acima de oito anos têm de começar a cumprir penas em regime inicialmente fechado. Em condenações que variam de quatro a oito anos, vão para o semiaberto, ocasião em que só tem de dormir na penitenciária. Abaixo disso ganham direito ao regime aberto que não precisam ir para a cadeia e, geralmente, prestam serviços comunitários no período da pena.

Caso se livrem da punição pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em um novo julgamento ou tenham as penas prescritas - isso é o mais provável -, Dirceu, Delúbio e João Paulo deixariam o regime fechado para o semiaberto.
Sem querer exaurir por tratar-se de um assunto extenso e de muita complexidade, encerro a matéria com o seguinte comentário: Considerando que estamos no Brasil, onde as frouxidões da lei são frequentes e os desmandos da justiça mais ainda, estou convencido de que ao final do novo julgamento - caso haja - , a exceção de Delúbio que não detém cargo político, é possível que os réus beneficiados pelo recurso tenham suas penas tão reduzidas ao ponto de ficarem com saldo credor para dedução em seus próximos crimes ou, como sugeriu um amigo meu: “Perninha eu não estranho se daqui a algum tempo esses réus colocarem o Estado na justiça por danos morais”; e respondi: “Nem eu!”.